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Política

Em evento, Queiroga afirma que Bolsonaro não é negacionista

Ministro da Saúde alega que preocupação do presidente com a economia é legítima

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Foto: Reprodução/YouTube
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Em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta 2ª feira (3.maio), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o presidente Jair Bolsonaro não é negacionista com a pandemia. A fala do ministro se deu no momento em que ele explicava pontos da Consituição que tratam sobre o direito à saúde

"Quando o presidente Bolsonaro fala em saúde e economia, isso não é negacionismo nenhum. É apenas a interpretação literal do artigo 196 da Constituição Federal", argumentou. 

O trecho constitucional mencionado por Queiroga certifica que "a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação".

No decorrer da pandemia, Bolsonaro tem dado declarações que contradizem a comunidade médica e científica, como por exemplo, ao dizer que a covid-19 se trata de uma gripezinha. 

Pfizer

Queiroga disse também que o governo federal está prestes a fechar mais um contrato com a Pfizer, para a aquisição de mais 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Desse novo contrato, o ministro afirmou que 35 milhões serão entregues em outubro. 

"Um novo contrato com a Pfizer está na iminescência de ser fechado para [a compra de] 100 milhões de doses da vacina. Ou seja, o Brasil terá a disposição de sociedade 200 milhões de doses", disse o titular da pasta. 

Queiroga não detalhou quando esse novo contrato com a farmacêutica será firmado. Em março, o governo federal já havia fechado um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses do mesmo imunizante.

Também na Fiesp, o ministro também criticou reajustes elevados nos planos de saúde, mas negou que tenha intenção de regular os seus preços. Além disso, defendeu uma reforma no Sistema Único de Saúde (SUS), para que os recursos públicos sejam melhor alocados. 


 
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