General da reserva diz que Fachin aproximou o Brasil da "ruptura"
Luiz Eduardo Rocha Paiva critica decisão que anulou condenações de Lula
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O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva assina um artigo entitulado "Aproxima-se o ponto de ruptura", defendendo que, com a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Supremo Tribunal Federal " feriu de morte o equilíbrio dos Poderes" e "a continuar esse rumo, chegaremos ao ponto de ruptura institucional".
O texto foi publicado nesta 3ª feira (9.mar) no site do Clube Militar. Paiva refere-se à decisão do ministro Edson Fachin, que determinou na 2ª feira (8) que não competia à Justiça de Curitiba julgar os casos de Lula. Com isso, as condenações ao ex-presidente foram anuladas e os julgamentos retornam à estaca zero, devendo ser avaliados pela Justiça do DF.
No artigo, o general diz que as Forças Armadas "serão chamadas pelos próprios Poderes da União, como reza a Constituição" no caso da chamada ruptura institucional, e que estas "ficarão unidas e ao lado da Nação, única detentora de sua lealdade". Segundo ele, a decisão de Fachin foi uma "bofetada na cara" da nação, "escandalizou" o país e "arremessou no lixo a Operação Lava Jato".
Segundo Paiva, o caso indica uma "ditadura do Judiciário". Na visão do general, o STF teria "algemado" o Poder Executivo e o Congresso estaria sendo submisso a ele.
O militar diz ainda que cabe ao povo reagir com protestos nas ruas - "de forma ordeira, firme, resoluta, sem descanso e sem retrocessos". "O que é supremo não é a lei e sim a Justiça e esta não existe quando a lei é usada contra o bem comum. Não fosse assim, ainda seríamos uma colônia de Portugal", diz.
Leia aqui a íntegra do artigo.
O texto foi publicado nesta 3ª feira (9.mar) no site do Clube Militar. Paiva refere-se à decisão do ministro Edson Fachin, que determinou na 2ª feira (8) que não competia à Justiça de Curitiba julgar os casos de Lula. Com isso, as condenações ao ex-presidente foram anuladas e os julgamentos retornam à estaca zero, devendo ser avaliados pela Justiça do DF.
No artigo, o general diz que as Forças Armadas "serão chamadas pelos próprios Poderes da União, como reza a Constituição" no caso da chamada ruptura institucional, e que estas "ficarão unidas e ao lado da Nação, única detentora de sua lealdade". Segundo ele, a decisão de Fachin foi uma "bofetada na cara" da nação, "escandalizou" o país e "arremessou no lixo a Operação Lava Jato".
Segundo Paiva, o caso indica uma "ditadura do Judiciário". Na visão do general, o STF teria "algemado" o Poder Executivo e o Congresso estaria sendo submisso a ele.
O militar diz ainda que cabe ao povo reagir com protestos nas ruas - "de forma ordeira, firme, resoluta, sem descanso e sem retrocessos". "O que é supremo não é a lei e sim a Justiça e esta não existe quando a lei é usada contra o bem comum. Não fosse assim, ainda seríamos uma colônia de Portugal", diz.
Leia aqui a íntegra do artigo.
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