Política
Onyx admite caixa 2 e fecha acordo de R$ 189 mil para encerrar inquérito
O acordo está previsto na Lei Anticrime, em vigor desde janeiro, e se validado pelo STF, isenta o culpado de processo penal
SBT News
• Atualizado em
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O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, fechou um acordo com a Procuradoria-Geral da República para encerrar as investigações sobre um esquema de caixa dois, nas campanhas eleitorais de 2012 e 2014. Onyx é filiado ao Dem do Rio Grande do Sul e está licenciado do mandato de deputado federal.
Onyx Lorenzoni admitiu o recebimento de dinheiro não declarado à Justiça, repassado pela J&F, no período eleitoral. Em compensação, acertou o pagamento de R$ 189 mil à PGR, para não ser indiciado pelo crime de caixa dois. A informação foi divulgada, em nota, pela defesa do ministro, nesta segunda-feira (03).
Os repasses foram descobertos a partir da delação da J&F, quando empresário entregaram à polícia uma planilha, indicando repasses de caixa dois à Onyx, nos valores de 100 mil reais, em 2012, e de 200 mil reais, em 2014.
O ministro assinou o chamado "acordo de não-persecução penal", previsto na Lei Anticrime, em vigor desde janeiro. O texto ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Se validado, o acordo isenta o culpado de processo penal.
A medida é apresentada ao investigado pelo Ministério Público, desde que ele admita a prática de crime, cometido sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 anos.
Onyx Lorenzoni admitiu o recebimento de dinheiro não declarado à Justiça, repassado pela J&F, no período eleitoral. Em compensação, acertou o pagamento de R$ 189 mil à PGR, para não ser indiciado pelo crime de caixa dois. A informação foi divulgada, em nota, pela defesa do ministro, nesta segunda-feira (03).
Os repasses foram descobertos a partir da delação da J&F, quando empresário entregaram à polícia uma planilha, indicando repasses de caixa dois à Onyx, nos valores de 100 mil reais, em 2012, e de 200 mil reais, em 2014.
O ministro assinou o chamado "acordo de não-persecução penal", previsto na Lei Anticrime, em vigor desde janeiro. O texto ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Se validado, o acordo isenta o culpado de processo penal.
A medida é apresentada ao investigado pelo Ministério Público, desde que ele admita a prática de crime, cometido sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 anos.
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