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Polícia

Polícia investiga família de agiotas que teria movimentado R$ 90 milhões no DF

Empréstimos eram feitos com juros de até 10% e exigiam bens como garantia; 38 imóveis foram bloqueados pela Justiça

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Até o momento, segundo a PCDF, agentes apreenderam três veículos e um barco | Reprodução/Polícia Civil do Distrito Federal
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A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (24), a Operação Gold Fly, que bloqueou judicialmente a maior quantidade de imóveis já registrados em ações da polícia do Distrito Federal: 38 ao todo. Eles estão envolvidos com uma organização criminosa familiar que teria movimentado R$ 90,5 milhões por meio de agiotagem e lavagem de dinheiro nos últimos cinco anos.

Também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Segundo a polícia, o líder do grupo atuava como agiota em Brazlândia, cidade a cerca de 45 km do Plano Piloto.

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Ação criminosa

A polícia disse que o líder emprestava dinheiro a juros de 6% a 10% e exigia imóveis e veículos como garantia de pagamento. Os valores recebidos nas operações financeiras iam parar nas contas de parentes ou eram usados em aplicações financeiras e empresas de fachada da família. O ciclo criminoso se completava com o registro de imóveis adquiridos com o dinheiro ilegal da agiotagem.

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Durante a operação foram bloqueados judicialmente 38 bens imóveis, entre eles apartamentos residenciais no Distrito Federal e em Águas Lindas de Goiás, além de duas propriedades rurais na região de Brazlândia.

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Operação Old West

A ação desta quinta-feira (24) é um desdobramento da Operação Old West, deflagrada pela polícia em dezembro de 2023, e que apurou lavagem de valores desviados do sistema de bilhetagem do extinto DFTRANS, órgão que fazia parte da estrutura da Secretaria de Transportes do Governo do Distrito Federal.

Naquela ocasião, durante cumprimento de mandado de busca, foram encontradas na residência do investigado vários cheques de terceiros, totalizando R$ 3,5 milhões.

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