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Polícia

Polícia identifica motorista acusado de atropelar e matar corredor em São Gonçalo (RJ)

Lucas Celestino foi encontrado morto às margens da BR-101 após desaparecer durante um treino de corrida

Imagem da noticia Polícia identifica motorista acusado de atropelar e matar corredor em São Gonçalo (RJ)
Homem desaparece após sair para correr em rodovia | Reprodução
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A Polícia Civil identificou o homem acusado de atropelar e matar o corredor amador Lucas Celestino, de 27 anos, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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Lucas havia saído para correr, como fazia todas as manhãs antes de ir trabalhar como operador de estacionamento, e não voltou para casa. A família estranhou a ausência e iniciou as buscas. O corpo do jovem foi encontrado mais de 24 horas depois, em um matagal às margens da rodovia BR-101.

Imagens de câmeras de segurança mostram uma van com a frente danificada circulando por ruas internas próximas à BR-101, na altura de São Gonçalo, no dia 8 de abril, data do desaparecimento de Lucas. O motorista fugiu do local, mas foi identificado por meio do sistema de monitoramento de trânsito.

De acordo com a polícia, a van que atropelou o jovem pertence a um motorista do transporte alternativo. O veículo foi apreendido e permanece no pátio da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, onde passará por perícia. Já se sabe que a van passou por reformas após o crime, incluindo a troca do para-brisa e outros reparos.

Fragmentos do farol quebrado foram encontrados tanto no local do atropelamento quanto no interior do veículo. A investigação levou à identificação do motorista Everton Oliveira Lessa da Costa, que já prestou depoimento.

Ele vai responder por homicídio doloso eventual - quando se assume o risco de matar - e também por fraude processual, por ter feito alterações no veículo com a intenção de despistar a investigação. Em depoimento, Everton afirmou que dormiu ao volante e não percebeu que havia atingido uma pessoa. Ele disse acreditar que havia batido em uma mureta.

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Segundo a Polícia Civil, mesmo após o atropelamento, o motorista continuou trabalhando normalmente em suas rotas habituais.

A polícia já solicitou à Justiça a prisão preventiva de Everton Oliveira. O delegado responsável pelo caso reforçou que a investigação aguarda a decisão judicial e destacou a gravidade do crime.

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