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Polícia

Polícia de SP investiga viagem de cineasta à Itália e vínculo com olheiro do caso Gritzbach

Viagem de Rodrigo Gianetto foi paga por Kauê, envolvido em morte de delator do PCC. Autor de documentário sobre prisões diz que não conhece investigado

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Rodrigo Gianetto, diretor do documentário "O Grito – Regime Disciplinar Diferenciado" sobre o sistema prisional brasileiro | Reprodução
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A Polícia Civil de São Paulo apura a conexão entre Kauê do Amaral Coelho, apontado como olheiro do delator do PCC Vinícius Gritzbach, e Rodrigo Gianetto, diretor do documentário "O Grito – Regime Disciplinar Diferenciado" sobre o sistema prisional brasileiro, disponível em uma plataforma de streaming.

As investigações apontaram que, em outubro do ano passado, Gianetto esteve na Itália para participar de um festival de cinema. A viagem, que incluiu escalas em outros países e custou mais de R$ 18 mil, foi financiada por Kauê. Foragido, Kauê é suspeito de participar da execução de Gritzbach, alvejado com dez tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo. Imagens de segurança mostram Kauê no saguão, horas antes do crime, em longas conversas ao telefone.

+ Caso Gritzbach: Prostituição, pôquer e desmanche financiavam policiais civis delatados

Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, os recursos utilizados para custear as passagens de Gianetto podem ter vindo dos cofres do crime organizado. Além disso, Gianetto utilizou o documentário para expor questões do sistema prisional brasileiro e divulgar a ONG "Pacto Social e Carcerário", que, segundo investigações, era financiada pela facção paulista e usada para disseminar informações falsas sobre violência prisional.

Outro lado

Gianetto, em nota, afirmou que as passagens foram um presente para "incentivar a representação do filme no festival" e que não conhece Kauê ou a equipe administrativa da ONG.

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