Polícia Civil faz operação para prender suspeitos de participar da execução de advogado no Rio
Um dos foragidos é um Policial Militar, lotado no Batalhão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense
A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza nesta segunda-feira (4) uma operação para prender dois suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro da cidade na semana passada. Os alvos são o policial militar Leandro Machado da Silva, de 39 anos, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), e Eduardo Sobreira Moraes, de 47 anos.
+O que se sabe sobre a morte do advogado no Rio de Janeiro
A investigação apontou que Eduardo foi responsável pela vigilância e monitoramento da vítima, incluindo no dia do crime. Já o PM foi responsável por coordenar toda a logística do homicídio. A Justiça expediu mandado de prisão temporária (30 dias) contra a dupla, além de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles. Ambos já são considerados foragidos.
A polícia investiga se haviam mais envolvidos e as motivações do crime.
Crime
O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto na tarde da segunda-feira (26), quando entrava no Edifício Orly, na Avenida Marechal Câmara, no centro do Rio de Janeiro. Ele foi atingido por vários tiros quanto fazia um lanche em frente ao prédio do escritório onde trabalhava.
De acordo com testemunhas, Rodrigo foi abordado por homens com touca ninja que estavam em um carro branco. Um dos suspeitos saiu do carro e atirou no advogado. Ele teria chamado Rodrigo pelo nome antes de fazer os disparos. Com a vítima já no chão, o homem seguiu atirando.
Rodrigo Marinho Crespo
O advogado, de 42 anos, era graduado pela Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e atuava desde 2012 em escritórios de advocacia. Rodrigo chegou a ser auditor no Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado do Rio de Janeiro (TJD/RJ). Ele se especializou também em processo civil e corporativo. Atualmente, era sócio do escritório Marinho & Lima Advogados desde 2022.