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Polícia

Operação da PF mira financiamento e logística do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

Agentes prenderam cinco suspeitos de envolvimento no esquema criminoso e também fizeram buscas nos estados de Rondônia e Roraima

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Polícia Federal | Divulgação/PF
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (3), a operação Taurus Aureus, mirando financiamento e logística de organizações criminosas que praticam garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Yanomami, a maior do Brasil. Cinco pessoas foram presas de forma preventiva e agentes também cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em Rondônia e Roraima.

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A força-tarefa também determinou apreensão e indisponibilidade de diversos bens, como veículos e uma fazenda. "São medidas legais de garantia e reparação dos imensuráveis danos ambientais causados pela atividade", justificou a PF, em nota.

Crise sanitária na TI Yanomami

Ainda segundo a PF, a força-tarefa é desdobramento da operação Libertação, ação de caráter permanente que começou em fevereiro de 2023 para desarticular garimpo ilegal.

A força-tarefa também objetiva desintrusão — retirada de intrusos — de invasores da TI Yanomami.

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O território vive crise sanitária há pelo menos cinco anos, com problemas como fome, desnutrição e doenças atingindo comunidades indígenas, sobretudo crianças.

Em julho, o governo anunciou a milésima operação contra garimpo ilegal na TI. Envolvendo diversos órgãos, ações foram iniciadas no começo da atual gestão, em janeiro de 2023.

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Em fevereiro de 2024, o governo criou uma Casa de Governo para enfrentamento à logística de organizações criminosas atuantes na região, apreendendo equipamentos, aeronaves, antenas e combustível.

O órgão também monitora e coordena presencialmente o Plano de Desintrusão e de Enfrentamento da Crise Humanitária na Terra Indígena Yanomami.

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