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Brasil

Mortes em território Yanomami reduzem 33%, segundo Ministério da Saúde

Foram registradas 74 mortes no primeiro trimestre deste ano; apesar da queda houve aumento na violência

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No primeiro trimestre deste ano foram registradas 74 mortes nas terras Yanomami, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O número representa uma redução de 33% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram 111 mortes.

Os dados são do Centro de Operações de Emergências (COE) Yanomami, divulgado nesta segunda-feira (5). De acordo com o documento, as mortes são causadas, principalmente, por infecção respiratória aguda, desnutrição e malária.

No primeiro trimestre de 2023 foram 22 óbitos por infecção respiratória, número que caiu para 9 em 2024, alcançando uma redução de 59%. Já a desnutrição foi a causa com a maior redução (79%), passando de 17 no primeiro trimestre do ano passado para 5 neste ano.

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No caso da malária, a diminuição foi de 50%, saindo de 10 em 2023 para 5 mortes em 2024. Segundo a pasta, foram reabertos todos os polos base na região, o que aumentou o acesso dos indígenas ao diagnóstico e tratamento da doença.

Apesar da queda no número total, um aumento de 20% nas mortes de yanomamis por agressão foi registrado pelo boletim, sendo 18, contra 15 em 2023.

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Pelo menos, 31 mil indígenas vivem em mais de 370 comunidades, que se estendem pelos estados do Amazonas e Roraima.

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