Dados demonstram redução de 75% nos alertas de garimpo na Terra Indígena Yanomami
Foram 53,67 hectares impactados com a mineração ilegal em 2024, em 2023 eram quase 220; rios começam a ter melhoria das águas
SBT News
Segundo dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa (MD), o número de alertas de garimpo na Terra Indígena Yanomami (TIY) caiu de 219,67 hectares (ha) em 2023 para 53,67, neste ano — uma redução de 75%. Os alertas em 2022 foram de 814,81 ha. Via imagens de satélite, é possível averiguar uma melhoria da qualidade das águas dos rios da região.
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Em dois pontos de rios localizados em áreas de garimpo e próximos de comunidades indígenas, rio Uraricoera e no encontro dos rios Mucajaí e Couto Magalhães, houve melhora na colocação da água.
A região foi monitorada entre junho de 2022 até junho de 2024. As águas, que antes tinham um tom leitoso de amarelo devido à contaminação por resíduos químicos da atividade minerária, "estão, gradativamente, voltando à coloração normal”, diz nota do MD.