Milícia, grilagem, corrupção policial e infiltrado no PSOL: veja detalhes da investigação sobre Marielle
Relatório final da PF, que embasou as três prisões de supostos mandantes, reúne informações sobre as conexões entre política e crime organizado no RJ

Iasmin Costa
Ricardo Brandt
Felipe Moraes
Disputas de milícias, grilagem de terra, corrupção na polícia e infiltrado no PSOL. Esses são alguns dos detalhes apresentados pela Polícia Federal (PF) no relatório que embasou as prisões do deputado Chiquinho Brazão, recém-expulso do União Brasil, de Domingos Brazão, irmão dele e conselheiro do Tribunal de Contas do RJ, e de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado. Eles são acusados de encomendar e planejar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
O jornalista Ricardo Brandt traz detalhes da investigação no Brasil Agora desta segunda-feira (25), apresentado por Iasmin Costa.
"Os possíveis motivos seguem sob investigação. A linha central é a grilagem de terra, interesses em áreas de exploração de terras urbanas em áreas da zona oeste do Rio", aponta o repórter.
"Há uma série de outros indicativos de crimes ligados aos contraventores. Apontamentos que Lessa faz de guerras entre donos de jogo do bicho e, também, dessa questão da contaminação da polícia. Desde o início, já havia uma série de poréns colocados pela PF do RJ, que acompanhava o caso", explica o jornalista.
A delação de Ronnie Lessa, ex-policial militar e assassino confesso de Marielle e do motorista Anderson Gomes, trouxe citações aos irmãos Brazão e ao delegado Barbosa como supostos mentores e mandantes do crime.









