"Jonathan da Nova Geração" também é alvo de operação contra rifas que mirou esposa de Poze
Funkeiro ficou conhecido aos 7 anos, quando foi lançado pelos pais Rômulo e Verônica Costa, fundadores da Furacão 2000
O funkeiro e influenciador digital Jonathan Costa, o "Jonathan da Nova Geração", também foi alvo da Operação Rifa Limpa, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (1º). A ação, conduzida pela Delegacia de Defraudações (DDEF), investiga os crimes de jogo de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro cometidos por meio de sorteios de rifas ilegais.
+ MC Poze do Rodo anunciou sorteio de rifa horas antes de operação contra esposa
Jonathan estava em Nova York, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (31), segundo publicações feitas nas redes sociais. Os sorteios não eram feitos em sua conta principal no Instagram, onde tem 488 mil seguidores. O cantor e DJ, que atualmente usa o nome artístico de Jon Jon, faz a divulgação das rifas em um perfil secundário.
Filho de Rômulo Costa e Verônica Costa, fundadores da Furacão 2000, Jonathan ficou conhecido aos 7 anos, quando lançou a música "Nova Geração". O menino que entoava "de segunda a sexta, esporro na escola. Sábado e domingo, eu solto pipa e jogo bola" virou febre no início dos anos 2000. (Relembre no vídeo abaixo). Na época, ele foi proibido de fazer shows pela Vara da Infância e da Juventude.
O funkeiro, de 31 anos, é pai de dois filhos. Um deles, Salvatore, é fruto do casamento com Antônia Fontenelle, com quem se relacionou até 2017.
Além de Jonathan, Viviane Noronha, esposa do MC Poze do Rodo, foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Joias e carros de luxo de Poze foram apreendidos, apesar dele não ser alvo desta fase da operação.
Os influenciadores Roger Rodrigues dos Santos, o Roginho Dú Ouro; Leandro Medeiros, o Lacraia; e o médico Bolívar Guerrero, cirurgião plástico equatoriano que já foi preso por manter uma paciente em cárcere privado, também foram alvos da Rifa Limpa. Segundo a polícia, Bolívar sorteava cirurgias plásticas nas redes sociais.
Como funcionam as rifas ilegais
Segundo as investigações, os sorteios são realizados reproduzindo parâmetros da Loteria Federal, criando uma falsa aparência de legitimidade e segurança. No entanto, um aplicativo personalizado – com fortes suspeitas de fraude, em desacordo com a legislação e não auditado – é utilizado pelos influenciadores.
A ação, que cumpre 10 mandados de busca e apreensão contra influenciadores digitais, tem como objetivo apreender documentos que comprovem fraudes nos processos de realização das rifas e dos bens sorteados aos supostos ganhadores.