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Polícia

Investigação aponta relação entre contraventor Vinícius Drumond e execução de advogado no Rio

Advogado Rodrigo Marinho Crespo foi executado a tiros em frente a sede da OAB-RJ, em fevereiro do ano passado

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Bicheiro Vinícius Drumond e advogado Rodrigo Marinho | Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu uma relação entre a quadrilha comandada pelo bicheiro Vinícius Drumond e a execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em fevereiro do ano passado. O trabalho investigativo resultou em uma operação, nesta quarta-feira (5), contra o contraventor por furto de petróleo.

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O assassinato de Crespo, de 42 anos, ocorreu em frente a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), no centro da capital e ganhou repercussão nacional. Rodrigo foi perseguido, surpreendido por um homem de touca ninja e atingido por ao menos dez tiros.

Segundo a Polícia Civil, a locadora de veículos utilizada pela quadrilha de Drumond, que auxiliava o grupo criminoso nos roubos de petróleo e derivados, é a mesma que cedeu carros para que o advogado fosse vigiado.

Advogado Rogério Marinho, assassinado em fevereiro do ano passado | Reprodução
Advogado Rogério Marinho, assassinado em fevereiro do ano passado | Reprodução

A investigação aponta que a empresa de automóveis foi contratada para a execução supostamente por um empreendimento de fachada liderado pelo bicheiro.

"Essa ligação entre o furto de petróleo e o homicídio evidencia a complexidade da rede criminosa, mostrando que o grupo não se limita a crimes financeiros, mas também está envolvido em crimes violentos, incluindo execuções ligadas à disputa de poder no submundo da contravenção", declarou a Polícia Civil.

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Ao todo, três pessoas viraram réus pelo caso do advogado e estão presas desde março de 2024:

  • Cezar Daniel Mondego de Souza, ex-funcionário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), seria o responsável pela vigilância e monitoramento da vítima;
  • Eduardo Sobreira Moreira também teria vigiado os passos da vítima;
  • Policial militar Leandro Machado da Silva é suspeito de coordenar a logística da execução.
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