GCM que matou secretário em Osasco vai para o "presídio dos famosos", no interior de SP
Robinho, Roger Abdelmassih e outros "famosos" estão presos na Penitenciária II de Tremembé
SBT News
O guarda civil municipal Henrique Marival de Sousa, que matou a tiros o secretário-adjunto de Osasco, Adilson Custódio Moreira, foi transferido para a Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.
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O local ficou conhecido como "presídio dos famosos", por abrigar detentos envolvidos em casos de grande repercussão nacional, e garantir segurança e privacidade para eles durante o cumprimento da pena.
Entre as "celebridades" que já estiveram em Tremembé estão nomes como Alexandre Nardoni, Gil Rugai, Suzane von Richtofen, Elize Matsunaga e Anna Carolina Jatobá.
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Quem segue no presídio dos famosos?
Lindemberg Alves
Lindemberg Alves foi condenado a 39 anos, 3 meses e 10 dias de prisão pelo assassinato da ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, em 2008.
A jovem, de 15 anos, tinha terminado o namoro com Lindemberg. Ele entrou armado no prédio onde Eloá morava e a fez refém, junto a outros três amigos que estavam no apartamento fazendo um trabalho de escola.
Quando a polícia invadiu o apartamento, após mais de 100 horas de sequestro, Lindemberg matou a jovem com dois tiros e feriu uma amiga dela, Nayara.
No fim de 2022, ele conseguiu a progressão para o regime semiaberto.
Roger Abdelmassih
O ex-médico Roger Abdelmassih cumpre pena de mais de 173 anos de prisão por estupros, atentados violentos ao pudor e atos libidinosos contra 37 mulheres, ocorridos de 1995 a 2008. Ele era, na época, um dos maiores especialistas em reprodução humana do Brasil.
Em 2023, a Justiça de São Paulo negou um pedido feito pela defesa de Abdelmassih para que ele fosse transferido para uma "prisão domiciliar humanitária".
Robinho
O ex-jogador Robinho também está detido em Tremembé. Ele cumpre pena de nove anos imposta a ele pela Justiça italiana, por crime de estupro coletivo.
De início, o governo italiano pediu a extradição de Robinho, mas a Constituição Federal não permite essa medida para brasileiros natos. O país europeu solicitou, então, a homologação da pena — ou seja, que o condenado cumprisse a pena no Brasil. O STJ acatou a solicitação.
Guilherme Longo
Guilherme Longo foi condenado a 40 anos de prisão pela morte do enteado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em 2013.
Longo aplicou uma alta dose de insulina na criança, que tinha diabetes, e depois jogou o corpo em um córrego próximo à casa da família. Segundo o Ministério Público, ele teria utilizado 166 unidades da substância para matar Joaquim.