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Exclusivo: pilastra que despencou e matou criança no Rio estava fora dos padrões exigidos

Maria Luísa Oldembergas, de 7 anos, foi atingida enquanto brincava em balanço de condomínio no Recreio dos Bandeirantes

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a pilastra que despencou e matou Maria Luísa Oldembergas, de 7 anos, no início deste mês, estava fora dos padrões normativos mínimos e necessários. No momento do acidente, a garota brincava no balanço de um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na zona Oeste da capital.

De acordo com o laudo pericial feito no local, o Comprimento de Ancoragem Básico da pilastra, que é a distância mínima que uma barra de aço deve penetrar no concreto, não seguia os padrões recomendados, tendo em vista que não era 25 vezes maior que a bitola do aço.

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Os investigadores solicitaram ao subsíndico que apresente à polícia o último laudo de autovistoria do condomínio, anotação de responsabilidade técnica e escopo do serviço de reforma do espaço periciado, e o projeto estrutural com o detalhamento do pilar onde as redes são apoiadas, principalmente da pilastra que tombou.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento do acidente. Maria Luísa estava brincando com um grupo de crianças na tarde do último dia 4. Duas estruturas de madeira maciça seguravam a rede de balanço, e uma delas desabou sobre a menina.

Maria sofreu ferimentos graves na cabeça e no braço. Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados e encontraram a garota consciente. Durante o atendimento médico, ela sofreu uma parada cardíaca e teve a morte confirmada no local.

De acordo com moradores do condomínio, uma obra foi feita na área de lazer residencial, onde as peças de madeira maciça foram construídas. No entanto, a reforma da estrutura não teria sido aprovada em reunião pela assembleia de condôminos, sendo realizada sem consulta a engenheiros e bombeiros.

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