Estudo aponta que 12% das mulheres já foi vítima de assédio em viagens por aplicativo
Polícia de São Paulo segue à procura do motorista de aplicativo suspeito de tentar estuprar uma passageira
A polícia de São Paulo segue à procura do motorista de aplicativo suspeito de tentar estuprar uma passageira. O caso é mais um entre os vários relatos de assédio e importunação envolvendo mulheres durante viagens por aplicativo. Uma pesquisa da Rede Nossa São Paulo apontou que 12% das mulheres já foi vítima de assédio nesse tipo de transporte.
Segundo o especialista em segurança Rafael Alcadipani, da Fundação Getulio Vargas (FGV), mulheres mais jovens correm maior risco. Ele recomenda que, ao utilizar um carro de aplicativo, principalmente à noite, as passageiras avisem alguém de confiança sobre a corrida, compartilhando detalhes como a placa e o modelo do veículo, além de manter a localização ativada.
A empresa 99 orienta que as passageiras sempre utilizem o aplicativo para realizar as corridas, lembrando que a plataforma possui mais de 50 ferramentas de segurança, como botão de emergência e uma central de suporte para ocorrências.
A Uber também destaca que oferece tecnologias para garantir a segurança dos passageiros durante as viagens.