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Polícia

Enfermeiro é preso suspeito de dopar pacientes e roubar joias em hospitais do DF

Caso repercutiu após denúncia de uma das vítimas nas redes sociais; outras pessoas procuraram a polícia e registraram ocorrências semelhantes

Imagem da noticia Enfermeiro é preso suspeito de dopar pacientes e roubar joias em hospitais do DF
De acordo com a Polícia Civil, as apurações duraram três meses | Divulgação/ PCDF
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Um enfermeiro de 44 anos foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta sexta-feira (12). Ele é suspeito de dopar pacientes internados em hospitais públicos para roubar joias e outros pertences. A prisão ocorreu em Taguatinga, no Distrito Federal, onde o investigado foi localizado em casa.

Durante as buscas, os policiais apreenderam semijoias semelhantes às descritas pelas vítimas, além de medicamentos de uso restrito, entre eles sedativos, que podem ter sido utilizados nos crimes.

De acordo com a Polícia Civil, as apurações duraram três meses. As investigações apontam que o enfermeiro aproveitava a confiança no ambiente hospitalar para aplicar substâncias sedativas em pacientes internados no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Assim que as vítimas perdiam a consciência, ele roubava alianças, correntes e outros objetos pessoais.

Até o momento, nove vítimas foram formalmente identificadas. Em todos os relatos, o modus operandi era o mesmo. O profissional se aproximava sob o pretexto de ministrar medicação, aplicava o sedativo sem prescrição e, enquanto o paciente estava inconsciente, realizava os furtos. Em um dos episódios mais graves, uma vítima, ainda sob efeito da substância, tentou dirigir e acabou batendo o carro.

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Repercussão

O caso ganhou repercussão depois que uma das vítimas fez denúncia nas redes sociais. Com a divulgação, outras pessoas procuraram a 15ª Delegacia de Polícia Civil e registraram ocorrências semelhantes.

Segundo a polícia, o inquérito reúne provas como reconhecimentos fotográficos, depoimentos de colegas de trabalho e análise de prontuários médicos. A supervisora de enfermagem também confirmou o desaparecimento de sedativos controlados durante os plantões do investigado.

A pena prevista varia de 4 a 10 anos de prisão para cada crime, podendo ser aumentada por causa da repetição dos delitos. Após a prisão, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

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