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Polícia

Brigadeirão: testemunha do caso diz sofrer ameaças da família da mentora espiritual Suyany Breschak

Delegado afirma que cigana seria a mandante do crime; defesa nega

Imagem da noticia Brigadeirão: testemunha do caso diz sofrer ameaças da família da mentora espiritual Suyany Breschak
úlia Andrade Cathermol Pimenta se entregou no dia 4 de junho | Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu, na última quinta-feira (6), novas testemunhas do crime que levou à morte por envenenamento do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. Uma mulher, que não teve a identidade revelada, disse que sabia a motivação do crime, mas estava sendo ameaçada. Segundo a testemunha, por esse motivo ela não compareceu antes à delegacia que investiga o caso.

Durante o depoimento, a mulher revelou que as ameaças partiram dos familiares da mentora espiritual Suyany Breschak, por ela ter muitas informações do passado da autointitulada cigana. Ainda de acordo com a testemunha, sua advogada também chegou a ser ameaçada.

Victor Ernesto de Souza também foi ouvido na última quinta (6). Ele chegou a ser preso por receptação durante as investigações, por ter sido localizado com o carro da vítima na Região dos Lagos, mas pagou a fiança e foi liberado.

Suspeita de ter matado o companheiro com um brigadeirão feito de chocolate, morfina e clonazepam, a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta se entregou à Polícia na noite de terça-feira (4), mas permaneceu em silêncio até ser transferida para o presídio de Benfica, na zona norte do Rio.

Também na terça (4), a mãe e o padrasto da psicóloga, Carla Cathermol e Marino Leandro, foram ouvidos pelos investigadores. Outro namorado dela também foi ouvido.

O delegado André Buss, titular da 25ª DP, afirma que "há elementos nos autos indicativos de que Suyany seria a mandante e a arquiteta" do plano de matar Luiz Marcelo Antônio Ormond. Para Buss, a mentora espiritual teria procurado informações sobre a aquisição dos sedativos e teria instruído a Júlia "ministrar" o medicamento.

A defesa de Suyany Breschak negou as acusações. Em entrevista ao SBT Rio, o advogado Etevaldo Viana Tedesch disse que a cigana não tinha "nenhum interesse" na morte da vítima. "Suyany recebia, mandante geralmente paga", argumenta Tedesch.

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