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Brigadeiro envenenado: Júlia Cathermol disse à mãe que foi induzida a fazer uma "besteira" por mentora espiritual

Na delegacia, Carla Cathermol relatou que Suyany Breschak ameaçava matar os parentes da filha por meio de feitiçarias

Brigadeiro envenenado: Júlia Cathermol disse à mãe que foi induzida a fazer uma "besteira" por mentora espiritual
Júlia Cathermol disse à mãe que foi induzida a fazer uma "besteira" por mentora espiritual Júlia Cathermol disse à mãe que foi induzida a fazer uma "besteira" por mentora espiritual | Reprodução
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Suspeita matar o namorado com um brigadeiro envenenado no último dia 17, a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta disse à mãe que foi induzida a fazer uma "besteira" por uma "feiticeira". De acordo com o titular da delegacia que investiga o caso, André Buss, a "feiticeira" seria Suyany Breschak, mentora espiritual presa por ter sido beneficiada financeiramente com o crime.

Em depoimento na 25ª DP, prestado na última terça-feira (4), a mãe de Júlia, Carla Andrade Cathermol de Faria, disse que ela e o marido, Marino Bastos Leandro, foram até a casa da filha em Campo Grande, na zona oeste do Rio, e a levaram para Maricá, onde vivem.

Em Campo Grande, Carla Cathermol percebeu que a filha estava bastante aflita e abatida. Ela diz que questionou o motivo da preocupação e a Júlia teria relatado que foi prestar depoimento na delegacia no dia 22 de maio, mas não contou "exatamente" o crime cometido.

Já em Maricá, Júlia revelou para a mãe que estava sendo ameaçada há muito tempo por Suyany Breschak e que fazia trabalhos ordenados pela mentora.

Para Carla Cathermol, a suspeita ainda contou que chegou a frequentar igrejas evangélicas, mas que Suyany ameaçou matar a mãe, o padrasto e o namorado Jean – com quem ela se relacionava há mais de dois anos – por meio de feitiçarias.

Durante o depoimento, Carla relembrou também que há 10 anos a filha teria se desesperado porque, segundo ela, alguém sabia onde a mãe morava e iria matá-la. Júlia e Suyany se conhecem há 12 anos.

Aos policiais, Carla afirmou que não conhecia Suyany Breschak pessoalmente, mas que o marido havia dado R$ 60 mil a Júlia Cathermol para o pagamento de uma dívida com a mentora espiritual.

Quem é Suyany Breschak?

uyany Breschak é seguida por mais de 300 mil pessoas | Reprodução/Redes Sociais
uyany Breschak é seguida por mais de 300 mil pessoas | Reprodução/Redes Sociais

Seguida por mais de 300 mil pessoas no Instagram, Suyany Breschak se apresentava como “cigana" na rede social e compartilhava dicas de tarologia para os internautas. No perfil, são compartilhadas simpatias, além de dicas e passo a passo para conquistar o homem amado.

A cigana está presa desde o último dia 29 suspeita de ser cúmplice do crime. Segundo os investigadores, ela ajudou Júlia a se desfazer dos bens do namorado morto.

Além dela, seu amigo Victor Ernesto de Souza Chaffin também foi preso pelo crime de receptação, após ter sido encontrado com o carro da vítima dias após o homicídio.

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