Asilo clandestino é interditado no RJ; polícia investiga denúncia de três mortes
Operação “Direito da Pessoa Idosa” foi realizada nesta quarta-feira (26) em Paciência, na zona oeste do Rio; local era sujo e tinha até comida estragada

SBT Brasil
A Prefeitura do Rio de Janeiro interditou, neste quarta-feira (26) um asilo clandestino em Paciência, na zona oeste da cidade, investigado pela morte de três pessoas.
Os agentes da Operação Direito da Pessoa Idosa foram até o local após denúncias que relatava, sujeira, falta de médicos e equipe técnica qualificada. A polícia também investiga denúncia de ao menos três mortes que teriam acontecido no local, que funcionava clandestinamente, sem qualquer identificação.
Sete idosos que estavam no estabelecimento foram acolhidos, sendo três mulheres e quatro homens. Segundo os agentes, eles tomavam banho de balde e alguns deles tinham que dormir em colchões inapropriados. Na cozinha, foram ncontrados alimentos estragados.
Alguns idosos chegaram a passa mal durante a fiscalização e uma ambulância foi acionada para encaminhá-los para os hospitais da região.
De acordo com a polícia, a técnica de enfermagem Cleusa Froes de Aguiar Nogueira é a proprietária do asilo clandestino. Ela pode ser indiciada pelos crimes de exercício ilegal da profissão, por não ter CNPJ e alvará, além de maus tratos a idosos.
Procurada pela reportagem do SBT News, a defesa de Cleusa Froes afirmou que só vai se manifestar em juízo.
Irregularidades e interdições
Apenas neste ano, 19 abrigos irregulares foram interditados no Rio de Janeiro e 132 pessoas idosas foram resgatadas de situações de vulnerabilidade. No mesmo período, foram registradas cinco mortes, segundo as autoridades .
A Operação Direito da Pessoa Idosa reúne agentes do IVISA-Rio, da Secretaria Municipal do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEMESQV), da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI) e de outros órgãos municipais.
As equipes atuam na verificação das condições sanitárias e estruturais de instiuições, na apuração de possíveis irregularidades e na proteção dos idosos que vivem nestes locais.








