Em Alagoas, Lira volta a falar sobre reserva de vagas em vez de cotas de candidaturas para mulheres
Presidente da Câmara esteve presente no encerramento da 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a afirmar, nesta terça-feira (2), que é importante que o país estabeleça cadeiras efetivas para as mulheres em vez de apenas prever cotas para candidatas.
"Em vez da obrigação de 30% de candidaturas, que muitas vezes não resultam em nenhum tipo de cadeira, a gente fazer uma gradação que seja possível de ser assimilada pelas câmaras municipais, pelas assembleias legislativas e pelo Congresso Nacional. Eu acho que se a gente começar com uma gradação que seja assimilável do ponto de vista de você estar inaugurando uma mudança importante eleitoral no país você vai dando oportunidades", analisou o presidente.
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Atualmente, são 107 mulheres no Congresso Nacional: 92 deputadas e 15 senadoras, o que significa 18% dos parlamentares.
Lira esteve presente no encerramento da 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20 — encontro liderado pelos presidentes dos parlamentos dos países do G20 — na cidade de Maceió, em Alagoas.
Ele ainda falou que a experiência política nos estados e municípios ajudam a criar uma "bagagem" antes de chegar no Congresso. "Você prepara potencialmente possíveis deputadas federais e possíveis senadoras, que já chegarão com um lastro legislativo importante, porque muitas pessoas chegam no Congresso Nacional sem bagagem nenhuma de formação política e sofrem por um tempo para entender como funciona", comentou.
Entre os temas discutidos pelas parlamentares que serão levados para o P20, marcado para novembro em Brasília, estão a questão climática, o empoderamento da mulher, a paridade econômica e profissional, além da manutenção da realização deste encontro nos outros países que sediarão o G20 nos próximos anos.