Publicidade
Política

Debate sobre fim da escala 6×1 será uma das prioridades do governo, diz Gleisi

Ministra das Relações Institucionais afirmou que objetivo é aumentar diálogo sobre o tema junto ao Congresso Nacional

Imagem da noticia Debate sobre fim da escala 6×1 será uma das prioridades do governo, diz Gleisi
Ministra das Relações Institucionais Gleisi Hoffmann | Agência Brasil
Publicidade

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), disse, no domingo (4), que a redução da jornada de trabalho será uma das prioridades do governo junto ao Congresso Nacional. A declaração ocorreu após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que iria aprofundar o debate sobre o fim da escala 6x1 – que consiste em seis dias de trabalho por um de descanso.

“O debate sobre o fim da escala 6x1, que limita a vida além do trabalho, será encaminhado junto as comissões pertinentes, para envolvermos a sociedade e todos os setores abrangidos pelo tema. Com diálogo e decisão política, é possível avançar sim. Mais empregos, desenvolvimento e mais justiça para os trabalhadores é o que precisamos promover”, disse Gleisi.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que sugere o fim da escala o 6×1 foi protocolada há quase dois meses na Câmara pela deputada Erika Hilton (PSOL). O texto altera o trecho da Constituição que trata sobre a duração da jornada de trabalho, reduzindo a carga horária semanal de 44 horas para 36 horas, o que permite três de descanso por quatro dias de trabalho.

Primeiramente, o texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Casa. Depois, precisará ser votada por uma comissão especial e pelo Plenário da Câmara. Se aprovada pelos deputados, a proposta seguirá para o Senado.

+ Jornada de trabalho de 4 dias é aprovada por 95% das empresas em Portugal

Deputados e autoridades do governo já se posicionaram a favor do fim da escala 6x1, incluindo Lula, que defendeu que a jornada de trabalho atual contribui para o desgaste e esgotamento dos trabalhadores. Outros grupos, por outro lado, rejeitam o texto, dizendo que a mudança pode impactar a economia e atingir empregadores, aumentando, consequentemente, o desemprego.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade