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Zelensky se reúne com primeiro-ministro do Reino Unido um dia antes de cúpula EUA-Rússia

Presidente ucraniano vem trabalhando com líderes europeus para evitar trocas territoriais com Moscou em negociações de paz

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Primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, ao lado do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky | Divulgação/governo da Ucrânia
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, embarcou nesta quinta-feira (14) para Londres, onde irá se encontrar com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. A reunião acontece um dia antes da cúpula entre Estados Unidos e Rússia, na qual os países debaterão medidas para o fim da guerra na Ucrânia.

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Zelensky vem trabalhando com líderes europeus para pressionar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a não permitir que a Rússia estipule trocas territoriais para um cessar-fogo. Na quarta-feira (13), o líder ucraniano esteve na Alemanha, onde participou de uma videoconferência com Trump, ao lado de aliados. Na chamada, elencou “cinco princípios comuns” para as negociações de paz:

  • "Tudo o que diz respeito à Ucrânia deve ser discutido exclusivamente com a Ucrânia";
  • “Devemos preparar um formato de conversa de três vias. Tem de haver um cessar-fogo”;
  • "Deve haver garantias de segurança – garantias verdadeiramente confiáveis.";
  • "A Rússia não pode ter poder de veto sobre as perspectivas europeias e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) da Ucrânia";
  • “As sanções contra a Rússia serão reforçadas se não houver um acordo de cessar-fogo com (Vladimir) Putin”.

A reunião entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin acontece em meio à pressão de Washington sobre Moscou para acabar com a guerra na Ucrânia, que já dura mais de três anos. Segundo o líder norte-americano, o objetivo do encontro, que será realizado no Alasca, é “preparar o terreno” para “uma rápida nova reunião”, desta vez com a participação de Zelensky.

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Impaciente com o impasse nas negociações de cessar-fogo, que acontecem desde o início do ano, Trump afirmou que a Rússia enfrentará “consequências severas” caso não concorde em encerrar a guerra durante a reunião. O republicano não especificou as medidas, mas, anteriormente, já ameaçou Moscou com a imposição de novas sanções — ação duramente criticada pelo Kremlin.

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