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Trump repete plano de assumir controle de Gaza e Israel elogia: “visão revolucionária”

Presidente dos EUA defendeu que palestinos devem se deslocar permanentemente, dizendo que “não há nada para voltar”

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Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ao lado do presidente dos EUA, Donald Trump | Divulgação/Casa Branca
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a comentar sobre seu plano de assumir o controle da Faixa de Gaza. Em declaração no domingo (9), o republicano reforçou que os palestinos devem se deslocar permanentemente, uma vez que “não há nada para voltar” no enclave devido à guerra entre Israel e Hamas.

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"Estou comprometido em assumir Gaza. No que diz respeito à nossa reconstrução, podemos entregá-la a outros estados do Oriente Médio para construir seções dela. Mas estamos comprometidos em possuí-la, tomá-la e garantir que o Hamas não recue. Não há nada para voltar. O local é um local de demolição. O restante será demolido”, disse.

Trump ressaltou que vai convencer as nações árabes a receber os palestinos, justificando que o grupo deixará Gaza se tiver uma escolha. “Eles não querem voltar para Gaza. A única razão pela qual eles estão falando em retornar a Gaza é que eles não têm alternativa. Quando eles tiverem uma alternativa, eles não vão querer voltar para Gaza.”

O plano de os Estados Unidos controlarem a Faixa de Gaza foi classificado por Israel como uma “visão revolucionária e criativa”. Durante reunião de gabinete, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que as discussões que teve com Trump “carregam grandes conquistas adicionais que podem garantir a segurança de Israel por gerações”.

“Trump veio com uma visão completamente diferente, muito melhor para o estado de Israel. Uma visão revolucionária e criativa – e estamos discutindo isso. Ele está muito determinado a implementá-la. Isso também abre muitas possibilidades para nós”, disse o premiê.

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A ideia, por outro lado, é rejeitada por grande parte da comunidade internacional, bem como pelos próprios palestinos, que dizem que o desejo de Trump é fazer uma limpeza étnica em Gaza. Em meio ao cenário, o Egito marcou uma cúpula árabe de emergência para debater "novos e perigosos desenvolvimentos". O encontro acontecerá em 27 de fevereiro.

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