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Serviço Secreto dos EUA diz que negou pedidos de Trump para mais segurança

Segundo porta-voz, os pedidos negados não eram especificamente para o comício em que o político sofreu uma tentativa de assassinato no dia 13 de julho

Imagem da noticia Serviço Secreto dos EUA diz que negou pedidos de Trump para mais segurança
Equipe de Trump teria buscando recursos de segurança adicionais nos últimos anos | Reprodução/Instagram
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O Serviço Secreto dos Estados Unidos admitiu, no sábado (20), que recusara pedidos por recursos federais adicionais da equipe de segurança do ex-presidente americano Donald Trump, nos dois anos que antecederam o atentado contra o político ocorrido durante comício na Pensilvânia no sábado (13).

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A informação é do jornal americano The New York Times. O veículo relata que, após o atentado, republicanos e autoridades policiais disseram que o Serviço Secreto havia recusado pedidos por mais agentes para proteger os comícios de Trump, mas que, no dia seguinte ao da tentativa de assassinato, Anthony Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto, declarou: "Há uma afirmação falsa de que um membro da equipe do ex-presidente solicitou recursos adicionais e que eles foram rejeitados".

Além disso, na segunda-feira (15), o secretário do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, falou que a acusação de que ele havia emitido as negativas era "uma declaração infundada e irresponsável, e é inequivocamente falsa". O departamento supervisiona o Serviço Secreto.

Entretanto, diz o jornal, Anthony Guglielmi reconheceu nesse sábado que o Serviço Secreto tinha recusado algumas solicitações de ativos de segurança federais adicionais para a equipe de Trump. Duas pessoas por dentro do assunto confirmaram ao The New York Times, ainda, que a campanha do ex-presidente americano estava buscando recursos adicionais nos últimos anos. De acordo com Guglielmi, os pedidos negados não eram especificamente para o comício em que ocorreu o atentado.

O jornal diz, também, ter sido informado pelo porta-voz que o Serviço Secreto trabalha em um "ambiente de ameaça dinâmica" e, nos casos nos quais a agência não pôde fornecer mais recursos, ela complementou a segurança dos comícios de Trump com recursos policiais estaduais e locais ou alterou seus planos de segurança para reduzir a exposição do político. Segundo Guglielmi, a quantidade de recursos que o Serviço Secreto pode enviar para eventos é limitada.

Em comício ontem, Trump realizou uma série de críticas ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e fez promessas para colocar em prática a maior deportação de imigrantes da história dos Estados Unidos. Trump é o candidato republicano à Presidência do país nas eleições deste ano. Ainda é incerto se enfrentará Biden nas urnas, visto que o democrata sofre pressão para desistir da corrida eleitoral.

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