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Três novos casos de gripe aviária são registrados no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo

De acordo com a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, as aves não são moradoras do parque

Imagem da noticia Três novos casos de gripe aviária são registrados no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo
Aves silvestres | Foto: Divulgação/SAA
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O governo do estado de São Paulo confirmou, na última sexta-feira (4), novos casos de gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) em três aves silvestres no Parque do Ibirapuera, localizado na Zona Sul da capital.

Segundo a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), os casos foram identificados em três Irerês (Dendrocygna viduata), espécie de marreco originária da África tropical, Antilhas e América do Sul. A confirmação foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

De acordo com a gestão estadual, até o momento não há registros da doença em humanos.

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Em nota, a administração do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que as aves não são residentes do parque, o que descarta, neste momento, a necessidade de interdição do local e a existência de riscos para a população.

"Diante do caso, a Defesa Agropecuária, em conjunto com a direção do parque e com a Prefeitura, irá intensificar as atividades de educação sanitária no local a fim de conscientizar a população acerca dos procedimentos que devem ser adotados para evitar a propagação da doença", informou a SSA.

A Defesa Agropecuária anunciou ainda que, em parceria com a direção do parque e a Prefeitura de São Paulo, irá intensificar ações de educação sanitária no espaço, com o objetivo de orientar visitantes sobre medidas preventivas para evitar a disseminação do vírus.

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O que é a gripe aviária?

A gripe aviária é causada pelo vírus Influenza Tipo A, classificado em subtipos com base nas proteínas de superfície: são 16 subtipos de hemaglutininas (H) e 9 de neuraminidases (N). Os vírus são agrupados em Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) ou de Baixa Patogenicidade (IABP).

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Primeiro caso registrado no estado em 2025

O primeiro caso confirmado de gripe aviária no estado de São Paulo em 2025 ocorreu em 14 de junho, na cidade de Diadema, na Região Metropolitana. A ave infectada apresentava sinais como letargia, dificuldade para voar, além de alterações respiratórias e neurológicas. O resultado positivo para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi confirmado.

Tratava-se de uma marreca-caneleira, ave silvestre migratória, sem vínculo com granjas comerciais ou com a cadeia produtiva de alimentos, conforme esclarecido pelo laboratório. O animal foi isolado e passou por coleta de amostras.

Ainda conforme o governo paulista, não havia estabelecimentos comerciais de aves num raio de 10 quilômetros do ponto de ocorrência. Mesmo assim, ações de vigilância epidemiológica estão sendo executadas na região para monitoramento de eventuais sinais clínicos ou mortalidade entre aves.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento reiterou que o consumo de carne de frango e ovos não oferece riscos à saúde humana. Contudo, alertou a população para que não toque em aves com sintomas suspeitos, já que o contágio em humanos ocorre, principalmente, pelo contato direto com animais infectados.

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