Último suspeito de integrar quadrilha que roubou Museu do Louvre é preso na França
Criminosos levaram oito joias avaliadas em US$ 102 milhões (cerca de R$ 545 milhões); nenhum dos itens foi recuperado

SBT News
com informações da Reuters
Um homem suspeito de ser o quarto e último integrante do núcleo principal da quadrilha que roubou o Louvre no mês passado foi preso, informou em comunicado a procuradora de Paris, Laure Beccuau, nesta terça-feira (25).
Outras três pessoas ligadas a ele também foram detidas, mas não tiveram as acusações reveladas. O suspeito seria o último dos quatro homens que participaram ativamente do roubo a um dos principais museus do mundo, em 19 de outubro.
Na ocasião, quatro ladrões encapuzados atacaram a Galeria Apolo, no lado sul do prédio, que fica voltado para o rio Sena. A ação ocorreu logo após a abertura e resultou no furto de joias avaliadas em US$ 102 milhões (cerca de R$ 545 milhões).
Dois homens estacionaram um elevador de mudanças na parte externa do museu, subiram até o segundo andar, quebraram uma janela, arrombaram vitrines com esmerilhadeiras e fugiram na garupa de scooters conduzidas por dois comparsas. Toda a ação durou menos de sete minutos.
Os oito itens roubados eram do século XIX e pertenciam à realeza francesa ou a governantes imperiais do país. Entre as peças estavam uma tiara adornada com pérolas, um broche de diamantes, um relicário e conjuntos de joias cravejadas de esmeraldas e safiras.
Os ladrões também levaram a coroa da Imperatriz Eugênia, feita de ouro, esmeraldas e diamantes. Durante a fuga, porém, a peça foi derrubada e acabou danificada.
Quando as autoridades descobriram o roubo, os visitantes foram evacuados e o museu permaneceu fechado ao público por três dias, reabrindo apenas em 22 de outubro.
As primeiras prisões ocorreram em 25 de outubro. Segundo a promotora de Paris, Laure Beccuau, os dois homens detidos “admitiram parcialmente” envolvimento no assalto ocorrido em plena luz do dia.
Outras cinco pessoas foram presas em 29 de outubro. Duas delas foram indiciadas em conexão com o crime, enquanto as outras três foram liberadas em 1º de novembro. As duas pessoas indiciadas negaram qualquer participação, de acordo com comunicado de Beccuau.
As joias ainda não foram recuperadas.







