Mais cinco suspeitos são presos por envolvimento no roubo de joias do Louvre, em Paris
Sete estão presos por suposta conexão com o roubo, sendo que dois teriam admitido "parcialmente" envolvimento; itens ainda não foram recuperados
Caroline Vale
com informações da Reuters
Foram presos mais cinco suspeitos ligados ao roubo de joias da galeria Apollo do Museu do Louvre, em Paris, na França, informaram autoridades nesta quinta-feira (30). A procuradora de Paris, Laure Beccuau, disse à rádio RTL que os suspeitos foram presos em operações coordenadas em diferentes partes da capital na noite dessa quarta (29).
Pouco antes das últimas prisões, Beccuau revelou que outros dois homens detidos no fim de semana "admitiram parcialmente" ter envolvimento no roubo.
+ Polícia da França prende dois suspeitos de envolvimento no roubo de joias do Louvre
Eles foram identificados por meio de vestígios de DNA deixados na cena do crime. Um deles, inclusive, tentava deixar a França de avião quando foi detido.
"Eles estão sendo apresentados a juízes de instrução para serem indiciados por furtos cometidos por uma quadrilha organizada, crimes puníveis com até 15 anos de prisão e multa pesada. A acusação de conspiração criminosa também foi mantida, a qual prevê pena de até 10 anos de prisão", afirmou Beccuau sobre os dois.
+ VÍDEO: brasileira sofre tentativa de estupro em trem de Paris; agressor segue foragido
Joias ainda não foram recuperadas
Ainda segundo a procuradora, as joias ainda não foram localizadas: "As joias, neste momento em que falo com vocês, ainda não estão em nossa posse. Quero manter a esperança de que serão recuperadas e poderão ser devolvidas ao Museu do Louvre e, de forma mais ampla, à nação".
As joias da Coroa Francesa roubadas em 19 de outubro são avaliadas em US$ 102 milhões (quase R$ 547 milhões na cotação atual).
"Essas joias são agora, obviamente, invendáveis... só para reiterar, como se fosse necessário, qualquer pessoa que as compre será culpada de receptação de mercadoria roubada. Ainda há tempo para devolvê-las", afirmou.
O roubo expôs falhas de segurança no museu mais visitado do mundo e foi visto por muitos como motivo de humilhação nacional.
Quatro pessoas realizaram o roubo, mas Beccuau afirmou que as autoridades não descartam uma rede bem maior de envolvidos, incluindo uma pessoa que poderia ter encomendado o roubo e sido a mentora do crime.
