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Putin desafia EUA a um "duelo de mísseis" em clima de tensão nuclear

Líder russo sugere teste com míssil hipersônico e aguarda negociações com Donald Trump

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin | Flickr
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O presidente russo Vladimir Putin propôs aos Estados Unidos um "duelo de mísseis" durante sua conferência anual de imprensa nesta quinta-feira (19). Em um discurso cuidadosamente preparado, Putin provocou o Ocidente ao sugerir que os norte-americanos tentem interceptar o míssil hipersônico Oreshnik, que viaja a mais de 13 mil quilômetros por hora e é capaz de carregar ogivas nucleares.

Segundo Putin, o Oreshnik, usado pela primeira vez em um ataque à cidade de Dnipro, na Ucrânia, é “impossível de ser derrubado”. O Kremlin justificou o uso do armamento como uma resposta aos mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos a Kiev.

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O governo norte-americano não respondeu diretamente às declarações do líder russo, mas reafirmou o apoio à Ucrânia. A transição presidencial nos Estados Unidos, com Donald Trump assumindo o cargo em breve, é vista como um fator de incerteza. Putin declarou estar disposto a negociar com o novo presidente norte-americano, aumentando as preocupações de aliados da Ucrânia sobre uma possível mudança na política dos EUA.

Entre os temores está a possibilidade de Trump reduzir o apoio militar e financeiro à Ucrânia, forçando o país a ceder territórios para encerrar o conflito. Putin negou qualquer conversa recente com o presidente eleito dos EUA, afirmando que não fala com o líder republicano há quatro anos.

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Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia acusou a Ucrânia de realizar novos ataques com armas fornecidas pelo Ocidente, incluindo mísseis norte-americanos e britânicos. O Kremlin prometeu uma resposta aos bombardeios.

A escalada nas declarações e ações militares reacende o clima de tensão geopolítica, lembrando os momentos mais críticos da Guerra Fria.

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