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Política tarifária de Trump pressiona empresas e deve piorar custo de vida nos EUA

Custos das importações começam a chegar ao consumidor; estimativa de perdas passa de US$ 8 bilhões e impacto na inflação ainda está por vir

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Foto: Reprodução / Reuters
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As tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começaram a pressionar os preços de produtos no país norte-americano. Companhias de diferentes setores, como higiene, alimentos e indústria automobilística, anunciaram que vão repassar parte dos custos adicionais aos consumidores, para compensar os custos extras das importações taxadas.

O impacto dos reajustes foi adiado ao máximo graças a estratégia de antecipar a importação de mercadorias e matérias-primas antes das tarifas entrarem em vigor. Esse estoque adicional funcionou como um “colchão” temporário, permitindo segurar os preços por alguns meses. Agora, com a redução desse volume, o impacto tende a ser mais visível nas prateleiras e se intensificar ao longo do segundo semestre, segundo economistas.

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Mesmo com os aumentos ainda em fase inicial, os efeitos já são sentidos no mercado financeiro.

Com o público mais cauteloso desde a pandemia, o desafio das empresas é manter competitividade em meio a insumos mais caros e um público menos disposto a pagar mais.

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Ações de grandes empresas de consumo, como Nestlé, PepsiCo e Kimberly-Clark, acumulam quedas desde o anúncio das tarifas em abril. Enquanto isso, o índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas da bolsa americana, segue em alta, impulsionado pelo bom desempenho das empresas de tecnologia.

Um levantamento feito pela agência Reuters mostra que companhias afetadas esperam perder entre US$ 7,1 bilhões e US$ 8,3 bilhões neste ano.

Especialistas alertam que o impacto inflacionário total ainda não foi registrado, mas deve aparecer assim que os estoques se esgotarem, o que, para muitos setores, já está acontecendo.

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