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Paquistão registra primeiro caso de mpox; Ministério da Saúde aguarda exame para detectar cepa

Na quarta-feira (14), a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a doença como emergência global

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Mpox é uma doença zoonótica viral | Débora Barreto/Fiocruz
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O Ministério da Saúde do Paquistão registrou, nesta sexta-feira (16), o primeiro caso da doença mpox no país. A pasta aguarda o resultado de exames para detectar a cepa.

Um homem recebeu o diagnóstico após retornar de uma viagem no Oriente Médio. Ele está com sintomas leves e mora em Mardan, um distrito próximo à fronteira do Afeganistão.

"O rastreamento de contato da pessoa afetada foi iniciado e amostras de mais pessoas estão sendo obtidas", disse o diretor de saúde pública, Irshad Roghani.

+Mpox: o que se sabe até agora sobre doença considerada emergência global pela OMS

O Ministério orientou autoridades para aumentar a vigilância e coletar amostras de exames médicos, caso observem sintomas em pessoas nos locais de passagem, como fronteira e aeroportos.

Na quinta-feira (15), a Suécia foi o primeiro país da Europa a registrar a nova variante Clado 1b.

Na quarta-feira (14), a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a doença como emergência global. A OMS informou que houve mais de 14 mil casos e 524 mortes provocados pela doença no continente africano. Mais de 96% dos registros e óbitos foram registrados no Congo.

OMS realiza reunião de emergência da epidemia de mpox | Reprodução/X
OMS realiza reunião de emergência da epidemia de mpox | Reprodução/X

O que é Mpox?

A mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, com pessoas infectadas pelo vírus e com materiais contaminados.

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Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

Há duas formas de apresentação da varíola dos macacos: uma cepa que é mais grave e pode matar até 10% dos infectados e outra que é menos agressiva, responsável pelo surto global da doença em 2022. Naquela ocasião, mais de 99% dos pacientes sobreviveram.

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