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ONU aprova resolução para que Israel seja responsabilizado por possíveis crimes de guerra em Gaza

Tema foi votado pelo Conselho de Direitos Humanos, que apontou violações do Direito Internacional Humanitário

ONU aprova resolução para que Israel seja responsabilizado por possíveis crimes de guerra em Gaza
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O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta sexta-feira (5), uma resolução pedindo que Israel seja responsabilizado por possíveis crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na Faixa de Gaza. Ao todo, 28 países votaram a favor, incluindo o Brasil, e seis contra. Outras 13 nações se abstiveram.

+ Ataques a hospitais, civis e tortura: o que são crimes de guerra?

Segundo o Conselho, a resolução aponta “preocupação com relatos de graves violações dos direitos humanos e graves violações do Direito Internacional Humanitário no Território Palestino Ocupado”. O texto enfatiza ainda a necessidade “de garantir a responsabilização por todas as violações do direito internacional, a fim de acabar com a impunidade".

A decisão acontece poucos dias após sete funcionários humanitários da World Central Kitchen serem mortos por um ataque israelense. Os voluntários, de nacionalidades australiana, canadense, polonesa, norte-americana e britânica, levavam alimentos para cidadãos no norte de Gaza quando foram atingidos por um bombardeio aéreo.

O incidente provocou uma grande repercussão internacional, fazendo com que outras organizações humanitárias deixassem de atuar em Gaza – o que aumentou ainda mais a crise na região. Um relatório da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), por exemplo, já alertou que quase toda a população está enfrentando altos níveis de insegurança alimentar aguda devido à escassez de alimentos.

+ "Morte em massa é iminente", diz ONU sobre escassez de alimentos na Faixa de Gaza

Em meio à pressão internacional, sobretudo dos Estados Unidos, Israel aprovou, mais cedo, a abertura da passagem Erez, que conecta o país ao norte da Faixa de Gaza, para ampliar a rota de ajuda humanitária, assim como o uso do porto israelense de Ashdod. A medida será temporária para “garantir a continuação dos combates contra o Hamas”.

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