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Novo ataque russo deixa 6 mortos e 9 feridos na capital ucraniana

Bombardeio noturno ocorreu em meio ao debate de um plano de paz elaborado pelos Estados Unidos

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Ataques aéreos atingiram a capital ucraniana, Kiev | Divulgação
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A Ucrânia foi alvo de novos ataques aéreos russos na madrugada desta terça-feira (25). Segundo autoridades locais, os bombardeios atingiram, sobretudo, Kiev, onde prédios residenciais e instalações de energia elétrica foram danificados. Ao menos seis pessoas morreram e nove ficaram feridas, entre elas uma criança.

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“Kiev está sob fogo novamente”, disse o prefeito da cidade, Vitali Klitschko. “No distrito de Sviatoshynskyi, houve destruição em imóveis não residenciais. De acordo com informações preliminares, pode haver pessoas sob os escombros. Os serviços de emergência estão a caminho do local”, informou.

Além das instalações em Kiev, os ataques atingiram outros pontos de energia no país. Em comunicado, o Ministério da Energia da Ucrânia citou um “bombardeio massivo combinado”, dizendo que funcionários foram mobilizados para avaliarem as consequências e realizarem trabalhos de restauração assim que possível.

A estratégia de atacar instalações de energia é usada pela Rússia desde o começo da guerra — em fevereiro de 2022. As interrupções geram grandes preocupações nas autoridades locais, uma vez que muitas famílias dependem do sistema de aquecimento no país, principalmente com a aproximação do inverno. Em alguns casos, as interrupções também atrapalham o funcionamento de usinas nucleares.

Negociações de paz

Os novos ataques ocorrem em meio às negociações para acabar com a guerra. Desde a última semana, Ucrânia e Estados Unidos vêm conversando para formalizar uma proposta de paz à Rússia. Na segunda-feira (24), Moscou rejeitou a versão feita pela União Europeia, dizendo que “alguns pontos precisam ser discutidos”.

O texto original elencava 28 pontos, sendo favorável às demandas russas. Com as mudanças, os termos diminuíram para 19 itens, com exigências mais equilibradas.

Uma das mudanças prevê um limite maior para as forças de Kiev, subindo de 600 mil para 800 mil. O país também poderia, no futuro, aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o que antes era vetado. No caso das áreas ucranianas ocupadas pelos russos, haveria negociação a partir da linha de frente, retirando o direito de Moscou pelas regiões, como proposto no texto original.

“O trabalho construtivo com os parceiros é essencial para nós. Estamos protegendo os interesses da Ucrânia e os ucranianos – esse é nosso principal marco de negociação. A Rússia iniciou essa guerra, e é a Rússia que deve acabar com ela. Estamos criando as condições necessárias para isso por meio do diálogo com nossos parceiros”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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