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"Progresso tremendo", diz Rubio sobre negociações para acabar com guerra na Ucrânia

Secretário de Estado dos EUA se encontrou com autoridades ucranianas em Genebra; proposta ainda será alinhada

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Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio | Divulgação/White House
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que as negociações com autoridades ucranianas para acabar com a guerra com a Rússia alcançaram um “progresso tremendo”. O encontro entre as delegações dos países ocorreu no domingo (23), em Genebra, na Suíça.

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“Foi muito positivo. Estou dizendo que hoje foi o dia mais produtivo. [Mas] ainda há trabalho a ser feito”, disse Rubio. Ele informou que comunicou o presidente Donald Trump sobre as negociações, dizendo que o republicano “está bastante satisfeito sobre o avanço que foi alcançado”.

As falas de Rubio foram reforçadas por um comunicado conjunto entre Estados Unidos e Ucrânia, divulgado pela Casa Branca. O texto afirma que “ambos os lados concordaram que as consultas foram altamente produtivas” e que “as discussões mostraram progressos significativos para alinhar posições e identificar próximos passos claros”.

“As conversas foram construtivas, focadas e respeitosas. Qualquer acordo futuro deve defender plenamente a soberania da Ucrânia e garantir uma paz sustentável e justa. Como resultado das discussões, as partes elaboraram um quadro de paz atualizado e refinado”, diz um trecho do comunicado.

As negociações entre Estados Unidos e Ucrânia estão baseadas em uma proposta de paz feita por Washington. Uma versão vazada inclui a retirada das tropas ucranianas de áreas controladas pela Rússia, como Donetsk, e impede a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — termos já rejeitados anteriormente por Kiev.

A proposta também prevê a suspensão gradual das sanções contra a Rússia e a reintegração do país ao G8 (hoje G7, grupo das sete maiores economias do mundo. O documento diz ainda que “é esperado” que Moscou não invada países vizinhos, em troca do congelamento da expansão da Otan.

Os termos são vistos com cautela pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Apesar de considerar as negociações positivas, o líder disse que a proposta é vista como favorável à Rússia e que a “Ucrânia pode enfrentar uma escolha muito difícil: ou perder a dignidade [ao aceitar o acordo], ou correr o risco de perder um parceiro-chave [Estados Unidos]" caso não avance nas negociações.

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