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Mapa Mundi: As repercussões e o que esperar do tarifaço de Trump contra o Brasil

Presidente dos EUA anunciou medida comercial ao criticar tratamento dado a Bolsonaro e supostos ataques à liberdade de expressão dos americanos

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O programa Mapa Mundi desta sexta-feira (11) vai repercutir a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos exportados do Brasil para o país, a partir de 1° de agosto.

Em carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o líder norte-americano afirmou que a medida tem como objetivo "corrigir as graves injustiças do sistema" comercial atual.

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Trump também aproveitou o comunicado para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando que ele é alvo de uma "caça às bruxas". "A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional", afirmou o presidente dos EUA, logo no início do documento.

A decisão provocou forte reação do governo brasileiro. Em entrevista à TV Record na quinta-feira (10), Lula afirmou que irá buscar uma solução diplomática com os Estados Unidos, mas alertou que o Brasil adotará medidas de reciprocidade caso não haja acordo.

"Não tenha dúvida que primeiro nós vamos tentar negociar, mas se não tiver negociação, a lei da reciprocidade será colocada em prática. Se ele vai cobrar 50% de nós, nós vamos cobrar 50% deles", disse Lula na entrevista, conforme vídeo publicado em sua conta na rede social X.

A edição, que vai ao ar às 11h no canal oficial do SBT News no YouTube, contará com a participação do cientista político e professor do curso de Relações Internacionais da ESPM, Fábio Andrade. Ele explicará quais setores serão mais afetados pela medida e os aspectos políticos da decisão.

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O programa também abordará o impacto da política externa agressiva dos Estados Unidos em outros países. Casos como o do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e do ex-primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, serão discutidos como exemplos de líderes que cresceram politicamente ao confrontar Trump. A mesma lógica pode se aplicar ao presidente Lula.

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