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Golpistas criam vaquinha falsa em nome de jovem atropelada e arrastada em SP

Advogado diz que família não autorizou nenhuma arrecadação e alerta para golpes envolvendo o nome da vítima

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Golpistas estão usando o nome de Tainara Souza Santos, jovem atropelada e arrastada pelo ex-companheiro no último domingo (30), para criar vaquinhas falsas na internet supostamente voltadas ao seu tratamento. A informação foi confirmada pelo advogado da família nesta quarta-feira (3).

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A defesa de Tainara afirma que não existe qualquer campanha oficial de arrecadação criada pela família, nem em plataformas como Vakinha, nem em outros sites.

Segundo o advogado, criminosos estão se aproveitando do momento “doloroso e delicado” para tentar conseguir dinheiro de forma fraudulenta.

Tainara está internada desde sábado (29), no Hospital Municipal Vereador José Storopolli, na zona norte de São Paulo. Ela passou por uma nova cirurgia e seu estado de saúde ainda é grave.

A jovem, mãe de duas crianças, foi vítima de um atropelamento intencional durante uma briga motivada por ciúmes.

Relembre o caso

Tainara Souza Santos, de 31 anos, foi atropelada e arrastada pelo ex-companheiro na Marginal Tietê, em São Paulo.

O crime ocorreu na manhã de sábado (29), após uma discussão motivada por ciúmes. A jovem estava em um bar quando Douglas Alves da Silva, de 26 anos, iniciou uma briga com um homem que a acompanhava.

Após a discussão, Douglas entrou em um Volkswagen Golf preto e avançou com o carro em direção à jovem. Quando o veículo atingiu a vítima, ela caiu e ficou presa sob o carro.

O suspeito seguiu dirigindo e arrastou Tainara por aproximadamente um quilômetro ao longo da Marginal Tietê.

A jovem foi socorrida por testemunhas e levada ao hospital em estado grave. Ela passou por cirurgias e teve as pernas amputadas devido à extensão das lesões.

Após o atropelamento, Douglas foi preso no domingo (30) em um hotel. Ao ser abordado, ele reagiu e trocou tiros com a polícia, mas acabou detido.

Ele passou por audiência de custódia no dia 1º de dezembro. Segundo o TJSP, não foram identificadas irregularidades no cumprimento da prisão, o que levou a Justiça a manter a detenção do suspeito. Douglas deve responder por tentativa de feminicídio qualificado.

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