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Líderes europeus vão aos EUA para apoiar Zelensky em reunião com Trump sobre guerra na Ucrânia

Presidente ucraniano e chefes de governo europeus vão a Washington para reunião nesta segunda-feira (18) com Trump, após negociações sem avanços com Putin

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Emmanuel Macron, presidente da França, e Volodomyr Zelensky, da Ucrânia | Reprodução/Reuters
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Na segunda-feira (18), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não estará sozinho em sua visita à Casa Branca. Líderes da União Europeia e da Otan confirmaram presença no encontro com Donald Trump, em Washington DC., em um gesto coordenado para tentar influenciar as negociações de paz. A guerra iniciada após invasão da Rússia na Ucrânia já dura mais de três anos.

A lista com os líderes que anunciaram, neste domingo (17), que vão ao encontro inclui:

  • Emmanuel Macron – Presidente da França;
  • Keir Starmer – Primeiro-ministro do Reino Unido;
  • Friedrich Merz – Chanceler da Alemanha;
  • Ursula von der Leyen – Presidente da Comissão Europeia;
  • Mark Rutte – Secretário-geral da Otan;
  • Giorgia Meloni – Primeira-ministra da Itália;
  • Alexander Stubb – Presidente da Finlândia.

+ Trump minimiza cessar-fogo após reunião sem acordo com Putin: "Muitas vezes não se sustenta"

A reunião ocorre poucos dias depois de Trump se encontrar com Vladimir Putin, na sexta-feira (15), no Alasca, sem que houvesse avanço em direção a um cessar-fogo.

"A reunião com o Presidente Vladimir Putin, da Rússia, correu muito bem, assim como um telefonema noturno com o Presidente Zelensky, da Ucrânia, e vários líderes europeus, incluindo o respeitado Secretário-Geral da OTAN. Todos decidiram que a melhor maneira de pôr fim à terrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia é chegar diretamente a um Acordo de Paz, que poria fim à guerra, e não a um mero Acordo de Cessar-fogo, que muitas vezes não se sustenta", declarou Trump após o encontro.

Depois dessa reunião com Putin, Trump está pressionando o líder ucraniano para fechar um acordo. Há expectativa de que o presidente americano pressione Zelensky a aceitar concessões territoriais exigidas por Moscou, possibilidade que europeus e ucranianos rejeitam por ameaçar a integridade territorial do país.

+ Putin diz que aceita encerrar guerra na Ucrânia se Kiev ceder dois territórios ocupados pelos russos

Ainda neste domingo (17), antes de embarcar para os Estados Unidos, Zelensky terá uma rodada de conversas com os aliados europeus. Na pauta está a chamada “coalizão dos dispostos”, proposta que discute ampliar o apoio militar e financeiro à Ucrânia, além de avaliar o envio de tropas pacificadoras caso um cessar-fogo seja alcançado.

A participação europeia nesta viagem também é estratégica para evitar um novo embate direto entre Trump e Zelensky, como aconteceu em fevereiro, quando um encontro na Casa Branca terminou em confronto verbal e acusações públicas.

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