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Junho de 2025 foi o 3º mês mais quente da história, aponta observatório europeu

Temperaturas acima da média provocaram mortes e interrupções em diversos países europeus

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Seca e queimadas impulsionam venda de umidificadores no Brasil | Reprodução
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O mês de junho de 2025 foi o terceiro mais quente já registrado, com temperatura média global de 16,46°C, segundo dados divulgados nesta terça-feira (8) pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia.

O mês ficou 0,20°C abaixo do recorde de junho de 2024 e 0,06°C abaixo de junho de 2023. Mesmo sem bater o recorde, junho apresentou temperatura 1,3°C acima da média pré-industrial (1850-1900), usada como referência no Acordo de Paris.

Este foi apenas o terceiro mês, nos últimos 24, em que a temperatura global ficou abaixo desse limite. Porém, o acumulado dos últimos 12 meses (de julho de 2024 a junho de 2025) superou a meta, ficando 1,55°C acima da média histórica.

De acordo com o Copernicus, o mês foi marcado por temperaturas extremas em várias regiões, com ondas de calor severas em países europeus e registros anormais de frio em partes da Índia e da Antártica Oriental, fenômenos que refletem o desequilíbrio climático global.

Na Europa, ao menos oito pessoas morreram em decorrência do calor: quatro na Espanha, duas na França e duas na Itália.

A Espanha registrou 46°C, novo recorde para o mês de junho. França, Itália e outros países emitiram alertas, montaram pontos de atendimento médico em áreas turísticas e fecharam escolas.

Na França, mais de 1.300 escolas foram fechadas, e o último andar da Torre Eiffel foi interditado. Na Alemanha, zoológicos ofereceram alimentos congelados aos animais, como forma de aliviar o calor. Em Bruxelas, na Bélgica, o Atomium fechou mais cedo devido às altas temperaturas.

Meteorologistas alertam que a tendência de aquecimento global segue firme, com impactos cada vez mais graves e frequentes.

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