Política

Presidente do PP questiona viabilidade da candidatura de Flávio e defende Tarcísio e Ratinho Jr.

Ciro Nogueira sugeriu que senador pode não ser o melhor nome para unificar o centro e a direita e derrotar a esquerda em 2026

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Presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), concede entrevista coletiva em Curitiba (PR) | Foto: SBT - 08.12.2025
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O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), questionou, nesta segunda-feira (8), a viabilidade da candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, na semana passada, ter sido foi o escolhido do pai para disputar o Planalto em 2026.

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Nogueira afirmou que Flávio é um de seus "melhores amigos" da vida pública e que o escolheria se tivesse que optar "pessoalmente" por um candidato para suceder Bolsonaro. Apesar disso, sugeriu que o senador pode não ser o melhor nome para unificar o centro e a direita e derrotar a esquerda em 2026.

"Política não se faz só com amizade, se faz com pesquisas, com viabilidade, ouvindo os partidos aliados. Isso não pode ser uma decisão apenas do PL; tem que ser uma decisão construída. É muito importante nós unificarmos todo o campo político de centro e da direita, porque senão nós não vamos ganhar a eleição", disse.

"Não sou senhor da razão. Posso ser convencido, mas com argumentos e critérios para que a gente possa fazer uma escolha. Porque o Brasil não pode perder a próxima eleição. Temos que virar a página da nossa história", acrescentou, ressaltando que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), eram "dois candidatos que poderiam unificar essa chapa".

A declaração foi dada em coletiva de imprensa em Curitiba (PR), onde Nogueira se reuniu com pré-candidatos da federação que une o PP e o União Brasil. Mais tarde, o senador deve viajar para Brasília para se reunir com Flávio, com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com lideranças do centrão para debater a pré-candidatura.

No domingo, Flávio admitiu que há a possibilidade de "não ir até o fim" com sua pré-candidatura, mas que a desistência teria um "preço". Perguntado objetivamente por jornalistas se a anistia era o preço de sua candidatura, sugeriu que sim, mas ressaltou que não era "só isso".

Em sua coluna, a jornalista Amanda Klein, âncora e colunista do SBT News, afirmou que o preço exigido por Flávio para abrir mão de sua candidatura dificilmente será pago pelo centrão. A pauta da anistia continua "sem clima" para avançar na Câmara dos Deputados, mesmo após ter sido colocada claramente como moeda de troca nas negociações.

Nesta segunda-feira, o relator do Projeto de Lei (PL) da Dosimetria, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), disse que não há "nenhuma possibilidade" de seu relatório incluir "anistia". Com apoio de partidos de centro, Paulinho elaborou uma versão que substitui o perdão pela redução das penas.

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