Índia avança na 5ª fase de eleição geral iniciada em 19 de abril
Maior pleito do mundo será concluído em 1º de junho e tem Narendra Modi como favorito nas eleições
Nesta segunda-feira (20), a Índia deu início à quinta fase das eleições gerais, abrangendo assentos importantes na capital financeira Mumbai e nos bastiões da família Gandhi, da oposição. A eleição, que começou em 19 de abril, será finalizada em 1º de junho, com a contagem dos votos prevista para 4 de junho.
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A fase atual tem o menor número de assentos em disputa, com 89,5 milhões de eleitores aptos a escolher representantes para 49 assentos. Entre os candidatos de destaque estão o ministro da Defesa, Rajnath Singh, de Lucknow, e o ministro do Comércio, Piyush Goyal, de Mumbai, cidades que historicamente enfrentaram baixa participação eleitoral.
No domingo (19), a Comissão Eleitoral fez um apelo aos eleitores dessas cidades para combaterem a apatia urbana. O primeiro-ministro Narendra Modi, em campanha em Mumbai, enfatizou a importância de melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da cidade.
"No centro de nossa visão para Mumbai está uma melhor infraestrutura e mais facilidade de vida", disse o primeiro-ministro Narendra Modi durante a campanha.
A visita ocorreu dias após a morte de 14 pessoas devido à queda de um outdoor durante uma tempestade.
Os distritos de Raebareli e Amethi, ligados à dinastia Nehru-Gandhi do partido do Congresso, em Uttar Pradesh, também estão em votação. Rahul Gandhi, herdeiro político, disputa a cadeira de Raebareli e já concorreu por Wayanad, no sul.
A Índia permite que candidatos concorram em vários distritos, mas representem apenas um. Sonia Gandhi, chefe do Congresso, fez um apelo aos eleitores de Raebareli em nome do filho, em uma região dominada pelo Partido Bhartiya Janata (BJP) nos últimos 10 anos.
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Smriti Irani, ministra da Mulher e do Desenvolvimento Infantil, concorre em Amethi, onde derrotou Rahul Gandhi em 2019, em um assento mantido pela família Gandhi por quatro décadas.
O primeiro-ministro Modi, que busca um terceiro mandato consecutivo, enfrenta críticas por supostamente direcionar políticas contra a minoria muçulmana para atrair eleitores linha-dura. Modi acusa o Congresso de querer ampliar benefícios de bem-estar para muçulmanos em detrimento de grupos tribais e castas hindus desfavorecidas, alegação que o Congresso nega.
*Matéria elaborada com informações da Agência Brasil.