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Hezbollah bombardeia Israel com drones e promete novos ataques

Ao menos 19 pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave; no Líbano, ataque israelense matou quatro combatentes do grupo

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Pelo menos 19 pessoas, incluindo seis soldados, ficaram feridas no norte de Israel nesta terça-feira (6) depois que militantes do grupo Hezbollah, do Líbano, lançaram ataques com drones contra a região de fronteira.

Segundo Tel Aviv, pelo menos uma pessoa está internada em estado crítico. O ataque aconteceu ao mesmo tempo em que o exército israelense bombardeou o sul do território libanês, matando quatro combatentes do Hezbollah e deixando feridos.

O grupo libanês e Israel têm trocado ataques diários há 10 meses, mas a tensão regional aumentou após as mortes de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. Nesta terça, o chefe da milícia libanesa prometeu vingança.

+ Yahya Sinwar, mentor dos ataques a Israel, é nomeado novo líder político do Hamas

"Não importam quais sejam as consequências", disse Hassan Nasrallah, que afirmou ainda que a resposta poderia incluir a participação do Irã e de milícias de Iêmen, Iraque e Síria.

Josep Borrell, líder da diplomacia na União Europeia (UE), emitiu um novo apelo para o fim da guerra em Gaza, que, segundo ele, levou a região "à beira de uma guerra de proporções desconhecidas".

“Todos aqueles que se opõem à redução da tensão serão responsabilizados”, disse Borrell em uma publicação no X.

Os comentários do chanceler ecoam os crescentes temores de uma conflagração no Oriente Médio, e o envolvimento do Irã no conflito. Estados Unidos e Rússia agem para evitar a escalada regional.

As duas potências apontam que a entrada do Irã de fato no conflito causaria mais mortes e geraria problemas nas cadeias de produção de petróleo.

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