Guarda Nacional baleado perto da Casa Branca reage a estímulos, diz governador
Andrew Wolfe, de 24 anos, levantou o polegar e mexeu os dedos dos pés após comando de enfermeiros; ataque deixou uma militar morta e tem suspeito preso

Vicklin Moraes
O integrante da Guarda Nacional que sobreviveu após ser baleado na última quarta-feira (26) perto da Casa Branca tem reagido a estímulos da equipe médica. Segundo o governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, Andrew Wolfe, de 24 anos, fez sinal de “positivo” quando os enfermeiros perguntaram se ele conseguia ouvi-los.
“Tivemos algumas notícias positivas. Disseram-nos que perguntaram ao Andrew se ele conseguia ouvir a enfermeira e, para responder, ele deveria levantar o polegar. Ele respondeu, e também nos disseram que mexeu os dedos dos pés. Consideramos isso um sinal positivo. Não estou aqui para especular, mas vou dizer uma coisa: Melody, a mãe, tem sido uma força extremamente positiva e vem pedindo às pessoas de todo o país que orem por seu filho, e essas orações estão funcionando. Esse é o único pedido que ela me faz: por favor, divulgue que meu filho Andrew precisa de oração”, afirmou o governador em coletiva de imprensa.
O suspeito do ataque, identificado como Rahmanullah Lakanwal, abriu fogo após virar a esquina e levantar o braço com a arma. Ele também ficou ferido e foi preso. Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS), Lakanwal entrou no país em 2021 por meio da Operação Boas-vindas aos Aliados, programa criado no governo Biden para reassentar afegãos que colaboraram com as forças americanas e temiam represálias do Talibã após a retirada militar dos EUA.
Na quinta-feira (27), Sarah Beckstrom, de 20 anos, outra integrante da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental baleada no ataque, morreu. Os dois haviam sido destacados para Washington após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviar reforços da Guarda Nacional para a capital em agosto.









