FBI prende três suspeitos procurados por invasão ao Capitólio dos EUA
Trio foi encontrado na Flórida e deve responder por agressão a funcionários e distúrbio da ordem pública
Camila Stucaluc
O Departamento de Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) informou, neste sábado (6.jan), que prendeu três suspeitos que estavam sendo procurados pela invasão ao Capitólio, ocorrida 2021. A detenção do trio aconteceu no dia exato em que o motim, incentivado pelo ex-presidente Donald Trump, completou três anos.
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Jonathan Pollock, Olivia Pollock e Joseph Hutchinson foram abordados em um rancho em Groveland, na Flórida. Segundo o FBI, eles eram procurados por agressão a funcionários, distúrbio da ordem pública e intrusão violenta sem autorização no Capitólio. O trio deverá se apresentar ao Tribunal Federal em Ocala, também na Flórida, na 2ª feira (8.jan).
“Mobilizamos todos os nossos recursos de investigação e estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos parceiros federais, estaduais e locais para perseguir agressivamente os envolvidos nessas atividades criminosas”, disse o FBI.
Apesar de mais de 700 pessoas já terem sido condenadas por participar da invasão ao Capitólio, as autoridades seguem tentando localizar mais de 80 procurados por atos violentos no motim. O FBI, por exemplo, está oferecendo recompensas por informações dos suspeitos, sendo uma de US$ 490 mil pela localização do responsável por colocar duas bombas tubo nas redondezas do Capitólio, em 5 de janeiro.
Ao todo, cerca de 1,2 mil pessoas foram acusadas de terem participado do ataque ao Capitólio. O ataque foi motivado por eleitores de Trump que questionaram a veracidade do resultado da eleição presidencial de 2020, que deu vitória ao atual presidente do país, Joe Biden. O ato resultou na morte de cinco pessoas e deixou mais de 140 policiais feridos.
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No ano passado, o Comitê do Congresso que investigava o caso apontou Trump como o principal incentivador do ato, alegando que o ex-presidente publicou diversas mensagens pedindo para que os apoiadores respondessem às "fraudes eleitorais". Hoje, Trump é investigado por tentar reverter o resultado das últimas eleições e por conspiração de fraude eleitoral.