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EUA impõem sanções ao Tribunal Penal Internacional sob alegações de ataque

Informação foi confirmada pelo secretário americano, em viagem à República Dominicana; no país, os EUA também apreenderam avião de Maduro, líder da Venezuela,

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O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, impôs sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI), alegando que a corte ataca os EUA e Israel. As medidas foram confirmadas durante a visita do secretário de Estado americano, Marco Rubio, à República Dominicana.

Conhecido como Tribunal de Haia, por estar sediado na cidade holandesa, a corte internacional permanente investiga e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão. É um tribunal permanente, autônomo, independente, cria do à partir do Estatuto de Roma - tratado internacional de 1998 que estabeleceu a Corte. Estados Unidos, China, Rússia e Israel não fazem parte do acordo que criou a Corte.

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As sanções anunciadas pelos EUA contra membros do tribunal, incluem sanções financeiras e negativa de visto para membros do tribunal e seus familiares que ajudarem nas investigações sobre cidadãos norte-americanos ou aliados dos EUA.

A "canetada" de Trump surge como resposta a um mandado de prisão emitido contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu pelo tribunal.

Esta não foi a primeira vez que o governo de Donald Trump mirou o TPI. Durante a primeira gestão do republicano como presidente dos EUA, em 2020, Washington impôs sanções contra a uma promotora e um assessor devido à investigação sobre supostos crimes de guerra cometidos por tropas americanas no Afeganistão.

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Ainda nesta quinta-feira (6), o governo americano apreendeu, na República Dominicana, um avião usado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A aeronave, avaliada em R$ 43 milhões, foi confiscada sob a justificativa de violação das sanções impostas por Washington ao regime venezuelano.

Essa é a segunda apreensão do tipo em cinco meses.

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