Política

Lula faz última reunião ministerial do ano; 20 dos 38 ministros devem deixar o governo até abril

Encontro na Granja do Torto marca balanço da gestão e definição de estratégias eleitorais para 2026

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Lula (PT) em reunião ministerial realizada em agosto, no Planalto | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza nesta quarta-feira (17) a última reunião ministerial do ano. O encontro ocorre em meio ao início das articulações para as eleições de 2026, quando parte significativa do primeiro escalão deve deixar os cargos para concorrer.

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A reunião começou às 9h, na Granja do Torto, em Brasília, e contará com a presença dos 38 ministros. O objetivo é fazer um balanço dos três anos de governo e alinhar a estratégia política e de comunicação para o próximo período.

De acordo com estimativas de fontes do governo ouvidas pelo SBT News, 20 dos 38 ministros pretendem deixar a Esplanada até abril, prazo legal de desincompatibilização. Esse número, no entanto, pode sofrer alterações, a depender das decisões estratégicas do presidente Lula e dos arranjos políticos nos estados.

Presidente Lula (PT) discursa em reunião ministerial de agosto, no Palácio do Planalto | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula (PT) discursa em reunião ministerial de agosto, no Palácio do Planalto | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR

A expectativa no Planalto é de que o encontro se estenda até o início da tarde. Após a reunião formal, está prevista uma confraternização entre os integrantes do governo, em um gesto de encerramento do ciclo anual de trabalho.

Como ocorre tradicionalmente, Lula deve abrir e encerrar o encontro. Na avaliação de assessores, o presidente deve reforçar a necessidade de defesa pública das ações do governo, com destaque para a condução da economia, os programas sociais e propostas de forte apelo popular.

Desta vez, apenas alguns integrantes do governo devem ter espaço para fala. São esperadas manifestações do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de ministros centrais na articulação política, econômica e institucional do governo.

Nos bastidores, a orientação é que ministros com viabilidade eleitoral deixem a Esplanada para fortalecer palanques estaduais e ampliar a base aliada no Congresso. O foco principal está na disputa por cadeiras no Senado e na Câmara dos Deputados.

Além de alinhar expectativas para 2026, a reunião também funciona como um termômetro interno da gestão. É nesses encontros que Lula sinaliza o tom que espera de seus auxiliares nos próximos meses.

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