Dia do Trabalhador é marcado por protestos em várias partes do mundo
Na Argentina, centrais sindicais organizaram marchas por todo o país e anunciaram uma greve geral na próxima semana
Marcelo Torres
O Dia do Trabalhador foi marcado por protestos em várias partes do mundo. Países diferentes, mas o mesmo grito: dignidade no trabalho.
Em Istambul, manifestantes desafiaram a ordem do governo turco para que não tomassem uma praça histórica. Quando tentaram passar, foram contidos por policiais de choque, que usaram bombas de efeito moral.
Na capital francesa, Paris, os agentes também usaram gás para dispersar o protesto por melhores salários. Em Barcelona, na Espanha, o pedido nas ruas foi por pleno emprego e jornada de trabalho menor.
No Líbano, manifestantes denunciaram a situação em Gaza. Um dos participantes diz que, por causa da guerra, direitos trabalhistas não estão sendo respeitados.
Na Argentina, a manifestação de 1° de maio acontece um dia depois de a Câmara dos Deputados aprovar uma reforma trabalhista que, segundo os sindicatos, tira direitos dos trabalhadores. Por isso, o feriado virou um dia de protesto contra o governo Milei.
Centrais sindicais organizaram marchas por todo o país e anunciaram uma greve geral na quinta-feira que vem. O projeto do governo, que ainda precisa passar pelo Senado, prevê que uma pessoa possa contratar até cinco trabalhadores sem que haja vínculo empregatício formal. Também ficou estabelecido o perdão para quem não havia registrado os funcionários até aqui.
