Publicidade
Mundo

Chanceler de Israel agradece apoio em ato de Bolsonaro e volta a provocar Lula

Israel Katz fez diferentes publicações com tom crítico ao presidente da República no X (antigo Twitter) nos últimos dias

Imagem da noticia Chanceler de Israel agradece apoio em ato de Bolsonaro e volta a provocar Lula
Israel Katz assina documento sobre mesa, próximo a bandeira de Israel (Reprodução/Instagram)
Publicidade

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, fez um agradecimento nesta segunda-feira (26), em publicação no X (antigo Twitter), pelo apoio de brasileiros a Israel durante o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo. Além disso, ele provocou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sugerindo que o petista quer separar os dois povos.

+ Parlamento da Hungria aprova entrada da Suécia na Otan

"Muito obrigado ao povo brasileiro por apoiar Israel. Mesmo Lula não conseguirá nos separar", escreveu Katz. Ele incluiu na publicação uma foto do ato na Paulista, em que é possível ver um dos participantes segurando as bandeiras do Brasil e de Israel.

A provocação a Lula vem após o presidente brasileiro comparar os ataques israelenses na Faixa de Gaza com as ações de Adolf Hitler contra judeus no Holocausto. A declaração, feita em 18 de fevereiro, causou uma crise diplomática entre Brasil e Israel. No dia 19, o governo israelense declarou Lula como "persona non grata" no país do Oriente Médio.

Desde então, Katz vem fazendo publicações com tom crítico a Lula no X. Em uma delas, incluiu um vídeo em que aparece ao lado de uma brasileira que estava no festival de música durante os ataques do Hamas em 7 de outubro.

+ Gleisi diz que Milei fez "molecagem" ao compartilhar mensagem que associa Lula ao Hamas

No vídeo, Rafaela Triestman relata os ataques e a morte do namorado, Ranani Glazer, e diz que se "entristece" com as declarações de Lula sobre a guerra em Gaza no dia 18 de fevereiro.

Na última sexta-feira (23), dois dias depois da publicação do conteúdo, Lula voltou a classificar a ação de Israel em Gaza como "genocídio".

"O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinados. Não tentem interpretar a entrevista que eu dei", pontuou, se referindo às falas do dia 18.

"Leiam a entrevista e parem de me julgar a partir da fala do primeiro-ministro de Israel", acrescentou, em referência a Benjamin Netanyahu, que acusou o brasileiro de "banalizar o Holocausto e tentar ofender o povo judeu e o direito de Israel de se defender".

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade