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Casa Branca nega que Trump tenha assinado carta a Epstein

Porta-voz Karoline Leavitt disse também que democratas usam vítimas como arma política

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Carta divulgada pelo Partido Democrata | Foto: reprodução
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A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (9) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não assinou a suposta carta de aniversário ao bilionário Jeffrey Epstein, divulgada na segunda-feira (8) pelo Partido Democrata. O documento, que trazia um desenho de uma mulher nua, foi publicado na conta oficial do partido na plataforma X.

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“O presidente não escreveu aquela carta. Ele não assinou aqueles documentos. Ele mantém essa posição. E essa posição será defendida em tribunal pelos seus advogados”, declarou Leavitt em coletiva de imprensa.

Em julho, o Wall Street Journal revelou a existência da carta, que incluía referências a “segredos maravilhosos” e fazia parte de um livro de aniversário encadernado em couro oferecido a Epstein, reunindo recados de várias figuras públicas. Como resposta, Trump abriu ação judicial contra o jornal, o grupo proprietário e seus executivos, pedindo ao menos US$ 10 bilhões por danos e classificando o caso como “fake news”.

Além de negar que Trump tenha assinado a carta, Leavitt criticou o Partido Democrata:

"A farsa é os democratas fingindo se importar com as vítimas de crimes, quando na verdade eles não se importam com as vítimas, não fizeram nada para resolver crimes nem para prender pedófilos e estupradores de crianças pelo país, e agora estão usando as vítimas como peças políticas para difamar o presidente e prolongar essa história negativa sobre ele. É uma distração."

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Caso Epstein

Jeffrey Epstein e Donald Trump | Reprodução
Jeffrey Epstein e Donald Trump | Reprodução

Jeffrey Epstein foi um financista bilionário condenado por crimes sexuais. Em 2008, admitiu ter solicitado prostituição de uma menor. Em julho de 2019, foi novamente preso por tráfico sexual de menores. Ele foi encontrado morto em sua cela um mês depois, com indícios de suicídio.

Em 2024, documentos judiciais com mais de 900 páginas revelaram nomes de quase 200 pessoas associadas a Epstein, incluindo o ex-presidente norte-americano Bill Clinton, Donald Trump, além do príncipe Andrew, irmão do rei Charles III, do Reino Unido.

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