Biden reafirma candidatura e busca convencer doadores nos EUA: "Vou concorrer e vencer de novo"
Financiadores da campanha cancelaram doações após questionamentos sobre saúde mental e física do presidente, que tem 81 anos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira (5) que vai "concorrer e vencer de novo" as eleições contra o ex-presidente Donald Trump. A declaração ocorreu durante uma agenda em Wisconsin, estado considerado pendular na disputa deste ano, já que não há um partido destacado para vencer.
A tentativa de reeleição do político passou a ser questionada em especial após seu desempenho no primeiro debate presidencial deste ano, promovido pela CNN em 27 de junho, que preocupou aliados, animou opositores e foi reconhecido como negativo pelo próprio presidente.
Desde então, publicações respeitadas como o jornal "The New York Times" e a revista "The Economist" pediram que o democrata desista da reeleição e fiadores importantes do partido, como os executivos de Disney e Netflix, retiraram suas doações para a campanha.
Em Wisconsin, Biden reagiu: "Não posso dizer que foi meu melhor desempenho. Mas, desde então, houve muita especulação. O que Joe vai fazer? Vai continuar na corrida? Bom, aqui está minha resposta: vou concorrer e vencer de novo".
"Vocês votaram em mim para ser seu representante, em mais ninguém. Vocês, eleitores, fizeram isso. Mas algumas pessoas não se importam com essa escolha. Eles estão tentando me tirar da corrida, então serei claro: vou continuar na corrida", concluiu, de forma inflamada.
Com novo tom para a campanha, o presidente busca afastar os questionamentos e convencer financiadores e eleitores de que deve ficar outros quatro anos na Casa Branca.