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Biden e Trump divergem sobre a guerra na Ucrânia e demonstram apoio a Israel

Candidatos à presidência dos EUA foram questionados sobre o que fariam para acabar com os conflitos

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Trump e Biden debatem nos EUA | Reprodução
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A guerra na Ucrânia foi mais um ponto de divergência entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump durante o primeiro debate presidencial das eleições de novembro no país.

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Segundo Trump, a Rússia jamais teria invadido a Ucrânia se os EUA tivessem "um presidente respeitado por Putin".

"Acho que Biden incentivou a Rússia. O trabalho que ele fez no Afeganistão foi tão vergonhoso que ele incentivou a Rússia", disse. "Putin nunca teria invadido a Ucrânia. Assim como Israel nunca teria sido invadido pelo Hamas. Agora o mundo todo está explodindo".

O ex-presidente voltou a afirmar ainda que irá encerrar a guerra na Ucrânia caso seja eleito, mas não disse como. Biden o chamou de mentiroso e o acusou de querer sair da Otan.

“Ele quer sair da Otan. As nossas forças residem com as nossas alianças. Se a gente pode evitar uma guerra na Europa, a gente tem que fazer isso”, afirmou. “O que acontece se Putin seguir avançando? Ele não faz ideia do que está falando. Nenhuma guerra na Europa será contida só pela Europa”.

Anteriormente, Trump já havia se colocado contra a contribuição militar dos EUA ao país europeu em sua guerra contra a Rússia.

Durante sua gestão, ele adotou uma posição isolacionista, retirando os EUA de acordos internacionais importantes, como o acordo nuclear com o Irã e os acordos climáticos de Paris. O republicano também não deu muita atenção para a Otan.

Israel x Hamas

Questionados sobre a guerra de Israel contra o Hamas, o presidente Joe Biden falou sobre a sua propostas de cessar-fogo. Ele elogiou o plano aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU e afirmou que "o único que quer que a guerra continue é o Hamas”, acrescentando que ainda está trabalhando para que eles aceitem a proposta.

O presidente também falou sobre o recente episódio de desentendimento com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Na ocasião, o premiê acusou os Estados Unidos de estarem segurando o envio de armamentos para a guerra na Faixa de Gaza.

Biden afirmou que os EUA são os maiores apoiadores de Israel, "mas é preciso ter cuidado ao usar armas que podem matar inocentes. Não demos um tipo de munição que poderia matar civis".

Já Trump afirmou que Biden deveria deixar Israel "terminar o trabalho".

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